segunda-feira, 5 de março de 2012

ESTUDANTES DE LICENCIATURA, ATENÇÃO!

Foi reaberto o período do cadastro de Candidatos à Contratação para Docência em Escolas da Rede Estadual de Ensino na Região de Jaboticabal!
Estudantes de Licenciatura podem se cadastrar, assim como docentes que ainda não participaram do processo Seletivo Simplificado e que possuam qualificação para lecionar em disciplinas que fazem parte das matrizes curriculares das escolas da rede estadual.
Também podem participar os que se inscreveram no processo seletivo, mas não realizaram a prova. Para ter acesso ao Edital completo, acesse o site: http://www.dejaboticabal.com.br/.
Lembrando que os interessados têm o período de 1º a 16 de março para se cadastrarem.
Endereço: Praça Doutor Joaquim Batista, 204, Jaboticabal.
Horário de atendimento: 9h às 12h e das 14h às 17h.

Imagem do Dia

Homem do gelo


Equipe internacional de pesquisadores completa o sequenciamento do DNA humano mais antigo já coletado de uma múmia. O genoma revela a origem genética e as características físicas de um homem da Idade do Cobre assolado por doenças atuais.
Um homem na casa dos 40 anos, de pele branca, cabelos e olhos castanhos, com problemas cardíacos, intolerância à lactose e uma doença provocada por um parasita do carrapato. A descrição, que poderia ser de qualquer indivíduo moderno, é resultado da interpretação do genoma de Ötzi, o homem do gelo, mais antiga múmia humana a ter seu DNA sequenciado. O código genético pré-histórico, de cerca de 5.300 anos, pode ajudar a compreender a evolução e a expansão do homem na Terra.
Ötzi, que viveu no período Calcolítico, ou Idade do Cobre (3000-1800 a.C.), foi descoberto em 1991 por um casal de alpinistas alemães na parte italiana dos Alpes Ötztal – daí o nome. Desde então, está em exibição no Museu Arqueológico do Tirol do Sul, em Bozano, Itália.
A equipe internacional de pesquisadores responsável pela análise do DNA do homem do gelo, iniciada em 2010 e publicada ontem (28/2) na revista Nature Communications, usou uma mostra recolhida do osso do quadril da múmia para destrinchar a sua história.
Leia mais: Segredos do homem do gelo, por: Sofia Moutinho.

Fogo no gelo

Cientistas brasileiros que trabalhavam na Antártica acreditam que tragédia na estação Comandante Ferraz deve servir de motivação para continuar pesquisas.
O incêndio que destruiu aproximadamente 70% da Estação Antártica Comandante Ferraz no último sábado (25/2) foi um duro golpe para a ciência brasileira. Além do prejuízo material, as chamas provocaram uma perda inestimável em termos de pesquisa e tiraram a vida de dois militares.
Em meio ao luto, cientistas que trabalhavam no continente acreditam que a tragédia servirá, apesar de tudo, como motivação para alavancar as pesquisas do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) daqui para frente.
Em entrevista coletiva concedida ontem (28/2) por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que trabalhavam na Antártica, a oceanóloga Eunice Machado, do Centro de Estudos do Mar (CEM), disse que nenhuma atividade será interrompida definitivamente em razão do incêndio. “Temos que fazer um esforço para reverter essa situação e dar continuidade ao trabalho”, afirmou.
Leia mais: Hora de recomeçar, por: Célio Yano

Lá vem o sol...


Atualmente os cientistas têm buscado desenvolver células solares mais eficientes, baratas e para produção em larga escala. Carlos Alberto dos Santos apresenta, em sua coluna de março, algumas das mais inovadoras alternativas que prometem atingir esse objetivo.
A coluna de julho de 2010, intitulada ‘Rumo à energia solar mais eficiente’, relatei uma promissora descoberta feita por pesquisadores da Universidade do Texas, em Austin (Estados Unidos), a partir da qual seria possível aumentar teoricamente a eficiência das células solares convencionais para algo em torno de 66%. Para um dispositivo que há mais de 50 anos vem apresentando eficiência inferior a 20%, essa inovação beira um milagre, buscado por cientistas e engenheiros nesse meio século de atividades de pesquisa e desenvolvimento em energia solar.
Além de animar a comunidade científica, essa busca tem propiciado considerável avanço no entendimento dos mecanismos que estão por trás da conversão de energia solar em eletricidade. Sem abandonar a procura por dispositivos mais eficientes, agora o que se deseja é o desenvolvimento de sistemas mais baratos e que possam ser produzidos em larga escala.
Nos Estados Unidos, esse desejo foi transformado em política pública desde o início de 2011, por meio do projeto SunShot, cujo objetivo principal é a oferta de energia solar ao custo de 6 centavos de dólar por quilowatt-hora entre 2020 e 2030. Se esse objetivo for cumprido, acredita-se que a energia solar será responsável por aproximadamente 17% de toda a geração de energia nos Estados Unidos. Para se ter ideia do tamanho do desafio, o custo pretendido é aproximadamente a metade do atual custo da energia elétrica naquele país.
Leia Mais: O novo patamar da energia solar, por: Carlos Alberto dos Santos