segunda-feira, 5 de março de 2012

Fogo no gelo

Cientistas brasileiros que trabalhavam na Antártica acreditam que tragédia na estação Comandante Ferraz deve servir de motivação para continuar pesquisas.
O incêndio que destruiu aproximadamente 70% da Estação Antártica Comandante Ferraz no último sábado (25/2) foi um duro golpe para a ciência brasileira. Além do prejuízo material, as chamas provocaram uma perda inestimável em termos de pesquisa e tiraram a vida de dois militares.
Em meio ao luto, cientistas que trabalhavam no continente acreditam que a tragédia servirá, apesar de tudo, como motivação para alavancar as pesquisas do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) daqui para frente.
Em entrevista coletiva concedida ontem (28/2) por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que trabalhavam na Antártica, a oceanóloga Eunice Machado, do Centro de Estudos do Mar (CEM), disse que nenhuma atividade será interrompida definitivamente em razão do incêndio. “Temos que fazer um esforço para reverter essa situação e dar continuidade ao trabalho”, afirmou.
Leia mais: Hora de recomeçar, por: Célio Yano

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