quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Celulares do bem

Sempre que surge um novo modelo de celular, somos tentados a comprar. O que acaba acontecendo é que muitas vezes trocamos de aparelho e vamos acumulando os antigos em casa. O que fazer com eles?

A ECO-CEL, uma empresa paulista de apenas 18 meses teve uma grande ideia: recolher os aparelhos de celular que não são mais usados e lhes dar uma destinação correta.

Segundo o site da empresa “A ECO-CEL é uma empresa que atua no recolhimento, implantação e logística de resíduos sólidos de celulares. Sua preocupação com o desenvolvimento sustentável originou um processo exclusivo de gestão sustentável versátil”.

O sistema é simples: o interessado deve entrar em contato com a Eco-Cel, para que seja instalada a urna de recolhimento e, depois que ela estiver cheia, a empresa leva embora. Chegando aos centros de reciclagem, é realizada uma triagem inicial, separando o material plástico das partes elétricas. 


O produto é então descaracterizado, seguindo normas rígidas para garantir a segurança da informação contida em chips (se houver). Cada componente segue um destino adequado, seja para a reutilização ou para a reciclagem, tornando-se matéria-prima para novos produtos. Aquilo que não pode ser reaproveitado é destinado adequadamente com segurança.



Para mais informações: http://www.eco-cel.com/

Gelo Fino

Muita da investigação na Antártica centra-se no gelo, pois trata-se de uma calota de gelo gigante com 3.800 metros de espessura a cobrir cerca de 99% do continente. Mas sob essa camada de água congelada, a Antártica, à semelhança das seis outras massas importantes no planeta, é feito de crosta continental.

Agora, os pesquisadores analisaram dados sísmicos do continente permitindo-lhes elaborar um novo mapa que mostra a profundidade da crosta da Antártica. Com uma resolução de 1 grau por 1 grau, o mapa (detalhado num estudo publicado online a 12 de janeiro na revista Tectonophysics) fornece a visão mais detalhada da variações na espessura da crosta da Antártica.

"A Antártica representa o continente menos conhecido, mas o pouco que sabemos aponta a importantes peculiaridades geológicas", disse Alexey Baranov, geofísico da Academia Russa de Ciências, que liderou o estudo. "A estrutura crustal é uma chave para a compreensão dos processos geodinâmicos últimos" e eventos que moldaram a superfície da Terra.
A equipa modelou a espessura da crosta terrestre da Antártica, procurando por uma fronteira sísmica chamada de Moho, ou a descontinuidade de Mohorovicic. A Moho representa a fronteira entre a crosta terrestre e o seu manto. Ondas sísmicas primárias (P-ondas) têm a sua velocidades acentuada quando atingem a Moho, por isso é um limite relativamente fácil para os geofísicos reconhecerem.

A crosta mais antiga da Antártica, que remonta às eras do Arqueano e Proterozóico, variam 36 a 56 km de profundidade, de acordo com a análise de Baranov. A crosta continental mais nova, que se encontra no Sistema de Rift da Antártica Ocidental, atinge profundidades de 16 a 28 km. Em todo o continente, a Moho tem uma profundidade média de 33,8 km.

O novo modelo de espessura crustal da Antártica difere das estimativas anteriores em até 24 km - 30% - pois inclui uma grande quantidade de dados que não foram incorporadas nos modelos anteriores, afirma Baranov. Uma vez que muitos parâmetros geofísicos, incluindo campo de gravidade da Terra, são sensíveis a variações na espessura da crosta, os dados de Baranov serão importante para outros pesquisadores estudarem os processos geodinâmicos que moldaram o continente.

Várias características geológicas tornam a crosta da Antártica particularmente interessante, diz Baranov. O continente tem vários antigos crátons estáveis ​​(pedaços de crosta continental preservado por milhares de milhões de anos), juntamente com cadeias de montanhas e fendas (áreas onde a crosta está separada), todos quase completamente cobertas por gelo. O sistema de rift ocidental da Antártica é a maior zona de rift do mundo.
Para saber mais: Qual a espessura da crosta sob a Antártica?

Energia Eólica

A empresa Duke Energy, na Carolina do Norte, diz ter o maior sistema de armazenamento de energia eólica do mundo. Situado no parque eólico de Notrees, no Texas, a instalação de €33 milhões (R$ 67 milhões) utiliza tecnologia de ponta de 36 megawatts que garante o armazenamento e, depois, o fornecimento estável de energia eléctrica.
Os trabalhos começaram em 2011, depois de a empresa ter recebido €16,5 milhões (R$ 44,7 milhões) de financiamento do fundo de investigação Department of Energy da ARPA-E. A empresa de engenharia de Austin, Xtreme Power, foi a responsável pela construção do sistema de armazenamento de energia em larga escala.
De acordo com a CleanTechnia, o sistema é composto em grande parte por baterias PowerCell – “uma bateria de 12 volts, 1 KWh e de célula seca, com base numa fórmula patenteada de ligas, incluindo cobre, chumbo e telúrio”. A Xtreme Power afirma que estas baterias são menos perigosas e mais facilmente recicladas.
Como é o maior projecto deste género, o sistema está a ser monitorizado e estudado pelo Electric Power Research Institute, que vai avaliar o seu desempenho e o seu potencial para futuras aplicações mais amplas. Se provar ser fiável, poderá tornar-se um bom plano para futuros sistemas de armazenamento em larga escala, usando baterias, capazes de fornecer energia consistente para redes municipais a partir de parques eólicos e solares.
O Energy Reliability Council of Texas também está a trabalhar com a Duke Energy, de forma a optimizar a capacidade do sistema para aumentar ou diminuir a frequência da electricidade que circula nas turbinas.
Segundo o Inhabitat, Greg Wolf, presidente da unidade de energias renováveis da Duke Energy, explicou em comunicado: “O armazenamento de energia irá beneficiar o nosso negócio de energias renováveis, os nossos clientes e o sector da energia como um todo”.
Fonte: Greensavers