segunda-feira, 5 de março de 2012

Lá vem o sol...


Atualmente os cientistas têm buscado desenvolver células solares mais eficientes, baratas e para produção em larga escala. Carlos Alberto dos Santos apresenta, em sua coluna de março, algumas das mais inovadoras alternativas que prometem atingir esse objetivo.
A coluna de julho de 2010, intitulada ‘Rumo à energia solar mais eficiente’, relatei uma promissora descoberta feita por pesquisadores da Universidade do Texas, em Austin (Estados Unidos), a partir da qual seria possível aumentar teoricamente a eficiência das células solares convencionais para algo em torno de 66%. Para um dispositivo que há mais de 50 anos vem apresentando eficiência inferior a 20%, essa inovação beira um milagre, buscado por cientistas e engenheiros nesse meio século de atividades de pesquisa e desenvolvimento em energia solar.
Além de animar a comunidade científica, essa busca tem propiciado considerável avanço no entendimento dos mecanismos que estão por trás da conversão de energia solar em eletricidade. Sem abandonar a procura por dispositivos mais eficientes, agora o que se deseja é o desenvolvimento de sistemas mais baratos e que possam ser produzidos em larga escala.
Nos Estados Unidos, esse desejo foi transformado em política pública desde o início de 2011, por meio do projeto SunShot, cujo objetivo principal é a oferta de energia solar ao custo de 6 centavos de dólar por quilowatt-hora entre 2020 e 2030. Se esse objetivo for cumprido, acredita-se que a energia solar será responsável por aproximadamente 17% de toda a geração de energia nos Estados Unidos. Para se ter ideia do tamanho do desafio, o custo pretendido é aproximadamente a metade do atual custo da energia elétrica naquele país.
Leia Mais: O novo patamar da energia solar, por: Carlos Alberto dos Santos

Nenhum comentário:

Postar um comentário