Atualmente os cientistas têm buscado desenvolver células
solares mais eficientes, baratas e para produção em larga escala. Carlos
Alberto dos Santos apresenta, em sua coluna de março, algumas das mais
inovadoras alternativas que prometem atingir esse objetivo.
A coluna de julho de 2010, intitulada ‘Rumo à energia solar
mais eficiente’, relatei uma promissora descoberta feita por pesquisadores da
Universidade do Texas, em Austin (Estados Unidos), a partir da qual seria
possível aumentar teoricamente a eficiência das células solares convencionais
para algo em torno de 66%. Para um dispositivo que há mais de 50 anos vem
apresentando eficiência inferior a 20%, essa inovação beira um milagre, buscado
por cientistas e engenheiros nesse meio século de atividades de pesquisa e
desenvolvimento em energia solar.
Além de animar a comunidade científica, essa busca tem
propiciado considerável avanço no entendimento dos mecanismos que estão por
trás da conversão de energia solar em eletricidade. Sem abandonar a procura por
dispositivos mais eficientes, agora o que se deseja é o desenvolvimento de
sistemas mais baratos e que possam ser produzidos em larga escala.
Nos Estados Unidos, esse desejo foi transformado em política
pública desde o início de 2011, por meio do projeto SunShot, cujo objetivo
principal é a oferta de energia solar ao custo de 6 centavos de dólar por
quilowatt-hora entre 2020 e 2030. Se esse objetivo for cumprido, acredita-se
que a energia solar será responsável por aproximadamente 17% de toda a geração
de energia nos Estados Unidos. Para se ter ideia do tamanho do desafio, o custo
pretendido é aproximadamente a metade do atual custo da energia elétrica
naquele país.
Leia Mais: O novo patamar da energia solar, por: Carlos
Alberto dos Santos
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