quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Tornado no plasma solar

O NASA Solar Dynamics Observatory Satellite capturou estas imagens estonteantes de plasma capturado pelo campo magnético solar. No entanto, o que mais impressiona além do vídeo, são as características do objeto: Estima-se que o tornado de plasma seja tão grande quanto o nosso planeta inteiro, com ventos se aproximando dos 500.000 Km/h e temperaturas de cerca de 15.000 graus Celsius!



Mistério resolvido

Os cientistas identificaram o Godzilla dos fungos: um fóssil gigante, pré-histórico, que ficou sem classificação por mais de um século.
Uma análise química mostrou que o organismo de seis metros, com o aspecto de uma árvore, era um fungo, extinto a mais de 350 milhões de anos.
Conhecido como Prototaxites, pensava-se que o fungo gigante era uma conífera. Depois pensaram também que se tratava de um líquen, ou vários tipos de algas. Alguns suspeitavam que ele era realmente um fungo.
“Um fungo com seis metros não faz nenhum sentido. Uma alga de seis metros também não, mas aqui está o fóssil”, afirma C. Kevin Boyce, da Universidade de Chicago.
Francis Hueber, do Museu Nacional de História Natural, foi o primeiro a sugerir que o organismo era um fungo, baseado em análises da estrutura interna do fóssil, mas não conseguiu nenhuma prova conclusiva.
Boyce e alguns colegas conseguiram a evidência, comparando os tipos de carbono encontrados no gigante com plantas que viveram aproximadamente na mesma época.
Se o Prototaxites fosse uma planta, suas estruturas de carbono seriam similares às das plantas, claro. Ao invés disso, Boyce encontrou uma diversidade muito maior do que a esperada para uma planta.
Os fungos formam um reino próprio, nem animal, nem vegetal. Uma vez classificados como plantas, hoje são considerados primos mais próximos dos animais, que absorvem, ao invés de comer seus alimentos.
Amostras do fungo gigante foram encontradas em todo o mundo. Elas têm entre 420 e 350 milhões de anos. Nessa época, nenhum animal havia saído dos oceanos com uma coluna vertebral e as maiores árvores possuíam pouco mais de um metro de altura, oferecendo pouca competição para os fungos gigantes.
“É difícil imaginar esses tipos sobrevivendo no mundo moderno”, afirma Boyce.
Leia maisMystery fossil turns out to be giant fungus

Eles voltaram da morte....

Cientistas russos geraram plantas vivas a partir do fruto de uma pequena flor do Ártico, a Silene stenophylla, extinta há 32 mil anos.
O fruto ficou conservado por várias décadas graças a um singelo esquilo, que o guardou nos compartimentos de sua toca, preservada no permafrost (subsolo que fica congelado a maior parte do ano) siberiano.
O feito agora precisa ser confirmado pelo método de datação por radiocarbono.
Os russos acreditam que circunstâncias especiais contribuíram para a notável longevidade das células da stenophylla. Os esquilos constroem os armazéns de comida próximos ao solo congelado do Ártico, o permafrost, para manter as sementes frescas durante o verão ártico.
Leia mais em: "Russos 'ressuscitam' planta morta há 32 mil anos"