sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Glaucoma

Imagem tratada para simular a visão de uma pessoa com glaucoma.
Gene inserido em células da retina de ratos leva a superprodução de proteína que protege contra efeitos de doença associada ao aumento de pressão dentro dos olhos.

O glaucoma, doença relacionada ao aumento da pressão dentro dos olhos e capaz de provocar cegueira, poderá, no futuro, ser tratado com terapia genética. Experimentos mostram que a inclusão de um gene em células da retina de ratos protege contra os efeitos da doença. A pesquisa foi apresentada hoje (23/8) na 27ª Reunião Anual da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), que acontece até sábado (25/8) em Águas de Lindoia (SP).

O estudo começou em 1999, quando pesquisadores do Laboratório de Neurogênese da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizaram uma triagem de genes envolvidos em morte celular na retina. Entre 2000 e 2004, eles identificaram o gene Max nas células ganglionares, responsáveis por levar a informação visual do olho para o cérebro.

Quando os pesquisadores agrediam as células ganglionares, a proteína Max não migrava do citoplasma para o núcleo das células e muitas delas morriam
Quando os pesquisadores agrediam as células ganglionares – por exemplo, cortando seu axônio, parte das células que conduz os impulsos nervosos –, eles perceberam que o produto do gene Max, uma proteína de mesmo nome, não migrava do citoplasma para o núcleo das células – seu destino final em condições normais – e muitas delas morriam.

 Leia mais em: Max contra o glaucoma Por: Fred Furtado Publicado em 23/08/2012 | Revista Ciência Hoje

Arte e ciência

Desenhos de anatomia de Leonardo da Vinci, desconhecidos por séculos, revelam tentativa de unir arte e ciência

O que há por trás do sorriso de Mona Lisa? A resposta talvez desaponte os fãs de códigos secretos: a tentativa de Leonardo da Vinci (1452-1519) de romper limites e aproximar arte e ciência na Renascença. Mais do que um pintor que se “aventurava” em questões científicas, Leonardo desejava a criação de uma “ciência visual”. A anatomia foi o campo escolhido por Da Vinci para sua síntese de arte e ciência, como revelam a exposição Leonardo da Vinci: anatomist, que reúne os mais de 200 desenhos feitos pelo pintor do corpo humano, em cartaz em Londres até 7 de outubro, e o estudo A natureza, a razão e a ciência do homem: edição dos estudos de anatomia de Leonardo da Vinci, do historiador Eduardo Kickhöfel, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O projeto prevê a edição comentada da série “anatômica” de Leonardo, analisando a posição do artista como anatomista na história da filosofia natural, ajudando a descrever como se deu o desenvolvimento dos termos “arte” e “ciência”.

Leia mais em: Entre a cátedra e o ateliê.  CARLOS HAAG | Edição 198 - Agosto de 2012 - Revista Pesquisa Fapesp.

Dinossauro de Estimação.

 Eu quero!!!