quinta-feira, 28 de junho de 2012

Alunos formandos de 2012 da Biologia - Faculdades São Luis.

TED: Juan Enriquez: Nossas crianças serão uma espécie diferente?

Através da evolução humana, múltiplas versões de humanos coexistiram. Poderíamos estar no meio de uma evolução agora? Em TEDxSummit, Juan Enriquez atravessa o tempo e o espaço para nos trazer ao momento presente -- e mostra como a tecnologia está revelando evidências que sugerem que uma rápida evolução pode estar a caminho.

Peixe sustentavel?

Criado a partir de garrafas plásticas descartáveis , estes peixes gigantes fazem uma poderosa declaração ambiental à medida que surgem das areias da Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, Brasil. Este ano, a cidade do Rio está hospedando a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, também chamada de Rio +20, e estes peixes gigantes foram criados para marcar a ocasião. Centenas de garrafas de plástico sobre o brilho ao sol e, à noite, as esculturas são iluminadas com o colorido azul e vermelho luzes LED que brilham contra o pano de fundo a praia como um lembrete monumental de reciclar.O peixe três representam a importância da reciclagem e os riscos que as garrafas de plástico têm sobre o nosso ambiente natural, especialmente em animais que vivem no mar. De acordo com o sítio de eventos, entre 60 e 80 por cento de detritos no mar é a partir de produtos de plástico. A escultura incentiva as pessoas a repensar sua forma de abordar a reciclagem e para proteger os nossos recursos naturais.


Leia mais em : Peixe gigante Feito de Garrafas de plástico descartáveis



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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sustentabilidade...

O coordenador internacional da ONG Vitaes Civilis, Aron Belinky, explica o que é a Rio+20 e os resultados que devemos esperar dela mostrando o “Diagrama da Rosquinha” e explicando porque é importante mantê-la intacta.
“Rosquinha” é como a ONG Oxfam define o “espaço de operação” da humanidade no futuro, baseado em limites planetários, definida em 2009 em artigo publicado na revista “Nature”. Nele foram enumerados nove limites naturais do Planeta que, se ultrapassados, podem causar danos ambientais catastróficos. Vale destacar que três deles (emissões de carbono, perturbações do ciclo do nitrogênio e extinção de espécies) já foram ultrapassados.
Esta seria a borda externa da “rosquinha” (teto), que são os limites naturais do Planeta, a parte ambiental. A borda interna (piso social), acrescentada pela Oxfam, inclui os direitos humanos. Em outras palavras: viver de maneira sustentável é o equilibro entre o piso e o teto.

O diagrama da rosquinha aponta o caminho para o Desenvolvimento Sustentável, que é exatamente o que se busca na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Veja o vídeo, de 8 minutos, e entenda porque é preciso cuidar da “rosquinha”.


 Leia mais em: Qual a relação entre uma ‘Rosquinha’ e o meio ambiente? 

Colmeia urbana

O projeto é ideal para jardins residenciais, possui um sistema para extrair o mel facilmente, onde não é necessário nenhum traje de proteção ao manusear a colmeia.

A Urb trabalha com o conceito
"Faça apicultura em um processo menos assustador".

O projeto do Designer Chris Weir, do Studio Philips design, recebeu o prêmio Red Hot Design Award.




Fim da Via Láctea

Andrômeda. Esse é o nome da galáxia mais próxima da nossa, situada a 2,5 milhões de anos-luz de distância. E ela vem com tudo para cima da gente. Sua inevitável batida frontal está prevista para daqui a 4 bilênios. Isso de acordo com os cálculos dos astrônomos Roeland van der Marel e Sangmo Tony Sohn, do Space Telescope Science Institute, em Maryland, EUA. Os resultados serão publicados no periódico americano Astrophysical Journal.
Os astrônomos sabem até a velocidade com que Andrômeda se aproxima da Via Láctea: 110 quilômetros por segundo ou aproximadamente 400 mil quilômetros por hora.

O vídeo a seguir mostra uma simulação de como se dará o choque intergaláctico.

Ultima Tartaruga Gigante

Ele viveu durante 100 anos, não deixa herdeiros, a espécie deve ser extinta.

A tartaruga gigante “George”, conhecido também como “tartaruga solitária”, o último exemplar de sua subespécie, morreu neste domingo nas Ilhas Galápagos.

Ultima Tartaruga Gigante
O animal viveu por 100 anos, mas não foi capaz de procriar. Com isso, sua subespécie provavelmente será extinta. O funcionário do Parque Nacional de Galápagos, Fausto Llerena, cuidou de George durante 40 anos, diz que foi pego de surpresa pela morte da tartaruga, já que ela apresentava estar bem e com saúde. O corpo será submetido a uma autópsia e, depois será embalsamado.
Segundo o diretor do parque, Edwin Naula, o objetivo é preserva George para as próximas gerações, e manter viva a mensagem de preservação do meio ambiente.

Tartaruga Gigante
Parabéns para o homem a cada dia vêm destruindo mais o a natureza, não tem se quer a capacidade de fazer uma simples tarefa, preservar e garantir o futuro de nosso planeta de nossas crianças. O ser humano não merece o planeta que tem, planeta onde tudo que ele toca destrói. Obrigado aqueles que ainda preservam e cuidam, e que juntos tentamos fazer de nosso planeta um mundo melhor. Eu cuido, sou a favor, e apoio a preservação do meio ambiente, seja a favor você também!

Leia mais em: MORRE A ULTIMA TARTARUGA GIGANTE

terça-feira, 26 de junho de 2012

1º Fórum sobre Violência Infantil é realizado pelo curso de Pedagogia da Faculdade São Luís.

Nos dias 4 e 5 de junho foi realizado o 1º Fórum sobre Violência Infantil: A Criança Vítima do Grito e do Silêncio, promovido pelo curso de Pedagogia da Faculdade de Educação São Luís. O evento, que fez parte das comemorações dos 40 anos de Licenciatura da Instituição, contou com a presença da Diretora Geral da Faculdade de Educação São Luís, Sra. Profa. Iracê Miriam de Castro Martins e da Mantenedora da FESL, Sra. Gislene Martins Duarte, de alunos de diversos cursos, além de Docentes da região e profissionais ligados à área.

Durante os dois dias de Fórum, foram discutidos aspectos essenciais sobre o tema, como maneiras de reconhecer maus tratos em crianças e medidas que devem ser tomadas nesses casos. Foi explicado ainda as formas de violência e o que ela pode resultar no físico e psicológico das crianças, uma vez que a violência também pode ser reconhecida na forma de abandono, palavras fortes de censura e até na falta de carinho.

Mata atlântica do Espírito Santo tem resquícios de floresta amazônica

Em meio a uma reserva de mata atlântica em Linhares, norte do Espírito Santo, pesquisadores encontraram resquícios de espécies de árvores amazônicas de 7,8 mil anos. Com base em análises de solo e de pólen retirados dos sedimentos do fundo de uma lagoa, é possível saber quais dessas espécies já viviam na região há milhares de anos.

Células e Metastase

Vesículas liberadas por células de tumor colaboram para disseminar a doença dentro do corpo

Exossomos de células de melanoma (verde) incorporados por células de vasos sanguíneos de pulmão (núcleos das células em azul)

Uma pesquisa internacional publicada nesta semana (dia 27) na revista Nature Medicine, com a participação de pesquisadores brasileiros do Hospital A.C. Camargo, poderá ajudar a descobrir biomarcadores de disseminação de câncer, a metástase. Esses marcadores podem ser usados para detectar as metástases em estágio ainda muito inicial ou serem usados para o desenvolvimento de drogas que impeçam o desenvolvimento da doença. A chave para essas futuras aplicações está nos exossomos, pequenas vesículas liberadas pelas células do corpo, inclusive as tumorais. Os pesquisadores conseguiram identificar proteínas presentes em exossomos provenientes de células de melanoma, o mais grave entre os tipos de câncer que atingem a pele, que participam do processo metastático desses tumores.

Todas as células do corpo liberam de modo controlado essas minúsculas vesículas que têm seu conteúdo solúvel recoberto por uma membrana semelhante à celular. Essas vesículas carregam proteínas e material genético como RNA mensageiro e microRNA. Depois de liberadas pelas células, as microvesículas podem circular pelo corpo por meio do sangue ou do sistema linfático.

Segundo o atual estudo, liderado por David Lyden do Weill Cornell Medical College, localizado nos Estados Unidos, as células tumorais liberam exossomos que seguem até a medula óssea. Ali, eles recrutam células e as educam para participar do processo de metástase. “Essas células ‘educadas’ migram para um órgão específico do corpo e o prepara para receber as células tumorais que formarão a metástase”, conta a bioquímica Vilma Martins, pesquisadora do Hospital A.C. Carmargo, uma das autoras do trabalho. Ainda não se sabe como é escolhido o órgão onde as metástases se instalarão. “Pode ser que as vesículas também contenham essa informação”, completa a bioquímica.

Além de circular pelo sangue, os exossomos podem estar presentes em líquidos secretados pelo corpo como urina e saliva. Por isso, a presença das vesículas nesses fluidos serviria como um biomarcador relevante sobre o processo de metástase.

O próximo passo dos pesquisadores será identificar os componentes das microvesículas liberadas por vários tipos de tumores e de que forma esse conteúdo participa do processo tumoral e metastático. “Essa é uma área da biomedicina que tem crescido nos últimos anos e deve trazer resultados muito relevantes não apenas no entendimento e no tratamento do câncer, mas também de outras patologias como as doenças neurodegenerativas e cardiovasculares”, ressalta Vilma.

Leia mais em:  Processo celular pode indicar metástase em câncer.  ISIS NÓBILE DINIZ Revista Pesquisa Fapesp  

Super câmera

Quase um metro de largura por meio metro de profundidade, dos quais a parte óptica ocupa apenas 3% 
Juntando 98 câmeras digitais comuns, e mais um punhado de circuitos disponíveis no comércio, eles criaram uma câmera capaz de capturar nada menos do que 50 gigapixels de informação de uma cena.

Cobrindo um campo de visão de 120 graus, cada imagem alcança uma resolução 5 vezes maior do que um ser humano com visão perfeita consegue enxergar.

Isso porque a câmera não capta uma exposição única. Em vez disso, ele faz fotos em múltiplas escalas, compondo não apenas uma imagem grande, mas uma imagem com múltiplos níveis de detalhamento.

Torna-se assim possível fazer zooms na imagem, mostrando detalhes que um ser humano não conseguiria enxergar estando na mesma posição que a foto foi tirada.

“Cada uma das microcâmeras captura informação de uma área específica do campo de visão,” explica David Brady, da Universidade de Duke, nos Estados Unidos. “Um programa costura todas essas informações em uma única imagem muito detalhada.”

A abordagem é um pouco diferente de uma outra câmera na classe gigapixel, aGigaPan.

O design parece inspirado no olho dos insetos, com a objetiva ficando no ponto focal de um domo, por trás do qual estão fixadas as câmeras individuais.

“Embora novos projetos de lentes multiescala sejam essenciais, a barreira primária para criar câmeras gigapixel populares é a necessidade de baixo consumo de energia e circuitos integrados mais compactos, não a óptica,” disse Brady.

De fato, o protótipo tem dimensões dignas dos seus gigapixels: quase um metro de largura por meio metro de profundidade, dos quais a parte óptica ocupa apenas 3%.

Ou seja, mesmo com toda a miniaturização, ela não vai caber no bolso tão cedo. Ainda assim, o próprio design representa um feito de miniaturização elogiável.

“Uma objetiva compartilhada captura a luz e a roteia para as microcâmeras ao seu redor, de forma parecida com que uma rede de computadores envia informações para os computadores individuais. Cada uma pega uma visão diferente e trabalha em seu pequeno pedaço do problema,” disse Michael Gehm, da Universidade do Arizona, responsável pelo desenvolvimento do software que executa esse trabalho.
Veja mais em: Câmera de 50 gigapixels supera visão humana em 5 vezes

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mundo de Beakman.

Este post eu Copiei inteiramente do blog:  Antes que ordinarias como uma homenagem a um programa que muito contribuiu (e ainda contribui) a divulgação e difusão da ciência.
Quem quiser ver o post completo do blog, vai o link:  http://antesqueordinarias.blogspot.com/
Honestamente acredito que a melhor época para ter sido criança foi durante as décadas de 80 e de 90. Além da consciência de que a criança deveria aproveitar esta fase ao ar livre, por estes anos o Atari expandiu-se, os filmes fugiam de certas restrições, a internet despontava e os programas de TV eram mais preocupados com o conteúdo do que com audiência a qualquer custo.

Foi justamente neste período em que o colorido servia de estímulo para a imaginação pueril - e não para música - que nasceu o Mundo de Beakman. Um programa televisivo produzido nos Estados Unidos e que, graças ao intenso feedback positivo, foi transmitido aqui no Brasil pela TV Cultura entre 1994 e 2002.


Eu que sempre gostei de aprender - vide "Aprendi no Telecurso 2000!"-, não perdia um episódio. Os mesmos possuíam temáticas específicas, além de responderem cartas de telespectadores reais. Quando o programa foi trazido para a telinha brazuca, os nomes verdadeiros das correspondências foram suprimidos e substituídos por trocadilhos divertidos na mesma linha do humor aplicado para explicar os conceitos científicos.


Aparte das risadas garantidas, outro triunfo do formato eram as experiências realizadas. Assim, o que era explicação ganhava força palpável aos olhares infantis. Eu mesma repeti algumas delas, só para me certificar de que era possível e, por óbvio, sentir-me "A" cientista!

A condução fixava-se nos conhecimentos de Beakman, protagonizado pelo fabuloso Paul Zaloom (confira o site oficial dele), acompanhado de seu amigo Lester, um rato que auxiliava nos experimentos interpretado por Mark Ritts, e de uma assistente. Vale mencionar que durante os anos da atração três assistentes cheias de atitude passaram pelo universo deste cientista maluco, sendo elas respectivamente: Josie (Allana Ubach), Liza (Eliza Schneider) e Phoebe (Senta Moses). Ou seja, a estrutura do programa era formada por uma equipe de laboratório de três integrantes - dois humanos e um rato inteligentíssimo - e mais dois pinguins que assistiam o programa conectando as partes com tiradas engraçadas. Duas ambientações complementando-se em harmonia.

Por falar em estruturação, você sabia que no laboratório de Beakman havia:
  • 34 globos terrestres;
  • 36 pneus de bicicleta;
  • 14 extintores de incêndio;
  • 5 manequins assistenciais;
  • 11 ventiladores elétricos;
  • 1 floresta Tropical indoor;
  • 14 luminárias de lava;
  • 9 torradeiras;
  • 4 pipoqueiras;
  • 1 esqueleto;
  • 6 troféus de boliche; E
  • 2 secadores de cabelo profissionais?
Para outros fatos interessantes basta acessar o site oficial do programa, clicando AQUI.

Com toda esta conjunção de ciência, humor e cores o sucesso era inevitável. Tornar o mundo do conhecimento científico algo acessível para um público em fase de formação é mais do louvável! Algo que soa faltante nos dias de hoje. Está certo que atualmente existe o Google para responder as dúvidas nossas, entretanto, inexiste o incentivo mágico de uma simpática persona e suas loucuras. Bom, enquanto ninguém resolve inspirar-se nesta preciosidade, que tal rever alguns episódios antigos completos?
Chuva, Beakmania e Vulcões
Bolhas, Beakmania e Pés


Gravidade, Beakmania e Inércia

Prontos para uma Experiência?
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A matemática é uma linguagem muito poderosa. Ela tem gerado conhecimentos consideráveis na física, na biologia e na economia, mas nem tanto nas ciências humanas e na história. Acho que existe uma crença de que é simplesmente impossível, de que não se pode quantificar os feitos da humanidade, que não se pode medir a história.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Leitora da Folha de São Paulo cria campanha de sustentabilidade em empresa

LEITOR ADRIANA SALAY LEME DE SANTO ANDRÉ (SP)

Desde bem antes da Rio+20 procuro adotar medidas sustentáveis e que contribuam para a preservação do meio ambiente.

No final do mês passado, propus à direção o início de uma campanha de reciclagem, que foi aprovada.

A campanha irá começar em 1º de agosto, com um "dia verde"Iniciaremos a coleta seletiva, com o reaproveitamento de materiais e a substituição dos copos de plástico e isopor por biodegradáveis.

Os colaboradores da empresa utilizarão apenas copos próprios e "squeezes".

Outra meta é diminuir os gastos com impressão. Estabelecemos como meta economizar 30% de papel no primeiro trimestre do projeto.

A campanha também inclui uma estação de reaproveitamento de materiais.

Tudo isso faz parte de uma ação maior, cujo o objetivo é conscientizar as pessoas a terem hábitos sustentáveis.

Rio+20 na reta: de partida ou chegada?

Roberto Smeraldi - O Estado de S.Paulo
O parâmetro para avaliar se a Rio+20 cumprirá sua missão não pode ser aquele das legítimas aspirações da sociedade. Nesse quesito ela só pode ficar aquém. Mais justo é analisar, na véspera da chegada ao Rio dos chefes de Estado ou de delegação, se as possíveis conclusões da conferência atendem pelo menos ao mandato da Assembleia-Geral da ONU, que a convocou.

O mandato foca dois pontos: (1) economia verde no quadro de desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza; (2) arcabouço institucional para o desenvolvimento sustentável. Como se repetiu exaustivamente, a conferência seria "ponto de partida, não de chegada": ou seja, criaria as condições para inovar, em vez de fechar novos acordos, como em 1992.

Quanto à economia verde, falta na minuta de declaração a noção de que a economia possa se tornar vetor de transformação para desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza. Prova disso é que o principal entrave na negociação reside, como em 1992, nos chamados meios de implementação: transferência de recursos e tecnologia. Ora, na dimensão de economia verde não precisaria mobilizar recursos e tecnologias para fazer acontecer o que a economia convencional não faz, pois a economia verde incorporaria as externalidades necessárias para remunerar o investimento e a renovação tecnológica. Ou seja, na economia verde a conta passaria do contribuinte ao consumidor. Sem essa sinalização, será difícil desenvolver e harmonizar políticas de comércio, tributação, contabilidade e regulação que favoreçam as condições de competição que a economia verde requer.

Focar prioritariamente fundos implica assumir que seguiremos no fomento a uma economia que desconsidera, ou rema contra, a sustentabilidade, cobrando um pequeno pedágio para mitigar suas consequências. Ainda, o ínfimo tamanho do fundo (US$ 30 bilhões na escala global) e a falta de consenso a seu respeito mostram que esse caminho, além de não alinhado com a economia verde, é pouco viável e relevante.

No item institucional, o único avanço atual - o upgrade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) - está no arcabouço ambiental e não naquele da sustentabilidade. Nem é mencionado o Conselho de Segurança, o ponto mais alto da governança ONU: se fala em segurança alimentar, catástrofes climáticas, migrações pela pobreza, mas nem se cogita abrigar tais agendas no Conselho.

Tudo pode mudar, claro, mas até hoje a Rio+20 parece mais ponto de chegada tardia das políticas do século 20 que de partida estratégica daquelas do século 21.

*JORNALISTA, DIRETOR DA OSCIP AMIGOS DA TERRA - AMAZÔNIA BRASILEIRA, PRESIDIU O COMITÊ INTERNACIONAL DA SOCIEDADE CIVIL NA ECO-92

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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Metas de sustentabilidade ficaram indefinidas em rascunho da Rio+20

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas de sustentabilidade para os países que poderiam ser definidas na Rio+20, acabaram não sendo detalhadas no rascunho aprovado pelas delegações nesta terça-feira (19) no Riocentro.
Era um dos principais resultados que a conferência poderia alcançar, mas foi lançado apenas um processo para definição futura dos objetivos. Veja abaixo os pontos mais importantes da Rio+20 que vinham sendo negociados e como ficaram neste último texto aprovado pelos diplomatas, mas que ainda pode sofrer alterações quando passar nas mãos dos líderes no segmento de alto nível da conferência:
O que vinha sendo negociado
Como ficou no rascunho aprovado
CBDR – sigla em inglês para Responsabilidades Comuns Mas Diferenciadas, princípio que norteia as negociações de desenvolvimento sustentável. O princípio oficializa que se espera dos países ricos maior empenho financeiro para implementação de ações, pelo fato de virem degradando o ambiente há mais tempo e de forma mais intensa.
Havia rumores de que os países ricos queriam tirar esse princípio do texto, mas ele permaneceu.
Fortalecimento do Pnuma – cogitava-se transformar o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em uma instituição com status de agência da ONU, como é a FAO (de Alimentação).
O texto prevê fortalecimento do Pnuma, mas não especifica exatamente como. O assunto deve ser resolvido na Assembleia Geral da ONU em setembro.
Oceanos – Era uma das áreas em que se esperava mais avanço nas negociações, porque as águas internacionais carecem de regulamentação entre os países.
A negociação avançou e o texto adota um novo instrumento internacional sob a Convenção da ONU sobre os Direitos do Mar (Unclos), para uso sustentável da biodiversidade e conservação em alto mar.
Meios de Implementação – questão-chave para os países com menos recursos, significa na prática o dinheiro para ações de desenvolvimento sustentável. Os países pobres propuseram a criação de um fundo de US$ 30 bilhões/ano a ser financiado pelos ricos.
Avançou pouco. O fundo de US$ 30 bilhões não virou realidade. “A crise influenciou a Rio+20”, admitiu o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago.
ODS – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, metas a serem perseguidas pelos países para avançar ambiental, política e socialmente, eram uma das grandes cartadas para a Rio+20.

Os objetivos não foram definidos. Inicia-se apenas um processo para rascunhar quais devem ser as metas até 2013. Elas então devem ser definidas para entrarem em vigor em 2015, quando terminam os Objetivos do Milênio. 

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Índios Xavante participarão de corrida com tora de madeira pelo centro do Rio

Concentração será a partir das 14h desta quarta-feira na Candelária
s índios Xavante de Maraiwãtséde, do Mato Grosso, vão realizar a tradicional corrida de tora durante a Marcha Global da Cúpula dos Povos. A concentração para a marcha será na Candelária, centro do Rio de Janeiro, e está marcada para as 14h desta quarta-feira (20), quando tem início o processo oficial da Rio+20 com a presença de mais de cem chefes de Estado.

A corrida de tora de buriti é uma das práticas mais tradicionais do povo Xavante. Trata-se de um revezamento em que duas equipes de gerações diferentes correm cerca de 8 km, passando a tora de cerca de 80 kg de um ombro para o outro até chegarem ao pátio da aldeia, segundo o indígena José de Arimatéia Tserewamriwe Tserenhitomo.

— Estamos confiando na Rio+20 e vamos simbolizar isso. O peso da tora nas nossas costas representa o que nós enfrentamos há anos.

Em 1992, durante a Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92, também realizada no Rio de Janeiro, a estatal italiana Agip Petroli – então proprietária das terras xavante –se viu forçada a anunciar a devolução do território a seus verdadeiros donos. A partir desse momento, o governo federal iniciou os procedimentos para demarcar a área indígena, enquanto fazendeiros da região, apoiados por políticos locais, começaram forte campanha de ocupação e desmatamento das terras, além de uma batalha jurídica contra o retorno dos indígenas.

Após 20 anos, cerca de 90% da terra indígena Maraiwãtséde foram devastadas pelos não-índios. A campanha pela retirada dos invasores de seu território ganhou força no último mês, após uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região de Brasília, que revogou uma determinação anterior suspendendo a retirada de fazendeiros, posseiros e grileiros que ainda ocupam a Terra Indígena Maraiwãtséde.

Baía de Guanabara continua poluída 20 anos após promessas da Rio92

Compromisso firmado após a Eco-92 em 1992 não conseguiu limpar o cartão postal do Rio
Nem mesmo investimentos de US$ 1 bilhão, feitos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelos governos do Japão e do Estado do Rio, foram suficientes para evitar que poluentes industriais e o esgoto da cidade contaminassem a baía. Para o biólogo Mário Moscatelli, não houve avanço.

— A Baía da Guanabara, há vinte anos, recebeu US$ 1 bilhão. E hoje, efetivamente, o resultado prático ambiental disso é que os rios continuam valões de esgoto, temos estações de tratamento que funcionam pela metade ou que nunca viram esgoto.
Leia mais na materia da BBC: Baía de Guanabara continua poluída 20 anos após promessas da Rio92

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terça-feira, 19 de junho de 2012

O professor frente a novas tecnologias de ensino




“O fator isolado mais importante que influência a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e baseie nisso os seus ensinamentos.” (Ausubel et al., 1980)


                   
            Com o advento das novas tecnologias presentes na Web 2.0, uma série de ferramentas estão à disposição do educador quer seja para o ensino EaD ou para o presencial, como recurso paradidático de ensino. Porém uma questão fica no ar? Estaria o professor de hoje preparado para usufruir desta nova tecnologia? Estariam aptos a utilizar estes recursos multimeios, dentro ou fora de um determinado ambiente virtual, para criar situações de aprendizagem e assim favorecer o aluno a transformar as informações em conhecimento?  

            Quando o educador domina as “duas mãos” dessa tecnologia, a nova tecnologia, e a sua aplicabilidade todos só tem a ganhar.

            Tomemos como exemplo o uso da ferramenta Mapa Conceitual (Ausubel), podemos rapidamente defini-lo como:

            “...uma estrutura esquemática para representar um conjunto de conceitos imersos numa rede de proposições. Ele é considerado como um estruturador do conhecimento, na medida em que permite mostrar como o conhecimento sobre determinado assunto está organizado na estrutura cognitiva de seu autor, que assim pode visualizar e analisar a sua profundidade e a extensão.”

            Agora, quando aliamos esta ferramenta a recursos tecnológicos da Web 2.0,  como no proposto por MAGALHÃES (2008) vemos que se torna de suma importância para que o tempo e o espaço passem a ser aliados dos docentes e discentes e para que se torne possível estabelecer critérios dentro de um espaço virtual que promova interatividade e consequentemente condições do aluno apropriar-se de novos saberes.

Referências:
    ALMEIDA, Voltaire de O. and MOREIRA, Marco A.. Mapas conceituais no auxílio à aprendizagem significativa de conceitos da óptica física. Rev. Bras. Ensino Fís. [online]. 2008, vol.30, n.4, pp. 4403.1-4403.7. ISSN 1806-1117.
    Carvalho, Ana Amélia A. (org.) (2008). Manual de Ferramentas Web 2.0 para Professores. Lisboa: DGIDC, Ministério da Educação.
    DE FREITAS, J. R. . Mapas conceituais: estratégia pedagógica para construção de conceitos na disciplina química orgânica. Ciências & Cognição (UFRJ), v. 12, p. 86-95, 2007.
    Jonassen, D. (2007). Computadores, Ferramentas Cognitivas. Desenvolver o pensamentocrítico nas escolas. Porto: Porto Editora.
    MAGALHÃES, Graça C. & Rio, Filomena del (2008). Mapas Conceptuais Online. In Ana Amélia Carvalho (ed.), Manual de Ferramentas da Web 2.0 para Professores. Lisboa: DGIDC, Ministério da Educação, 211-232. [ISBN 978-972-742-294-4]
    TAVARES, Romero . Construindo mapas conceituais. Ciências & Cognição (UFRJ), v. 12, p. 072-085, 2007.

Movimentos populares

Pela manhã, haverá ato contra militares que participaram da ditadura.
À tarde, grupos organizam Marcha da Maconha no Aterro do Flamengo.Os movimentos populares participantes da Cúpula dos Povos, maior evento paralelo à Rio+20, prometem realizar nesta terça-feira (19) mais um dia de protestos na cidade. Pela manhã, está programado um ato contra militares que participaram da ditadura. À tarde, haverá a Marcha da Maconha, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul, pedindo por mudanças na legislação da política de drogas do país.
Às 8h, integrantes da Articulação Nacional pela Verdade e Justiça junto com a Via Campesina vão se concentrar na Avenida Pasteur, na Urca, também na Zona Sul. Os manifestantes cobram pelo julgamento de ex-agentes da ditadura militar.
A partir das 14h, grupos favoráveis à descriminalização da maconha e ao cultivo caseiro da erva se concentram no Museu de Arte Moderna (MAM). De acordo com os organizadores, às 16h20, os protestantes seguem para uma caminhada pelo Aterro do Flamengo, onde acontecem os debates da Cúpula dos Povos.
Na segunda-feira (18), três protestos causaram um caos no trânsito nas principais vias do Centro.
(Para mais informações sobre o trânsito no Rio, você pode acompanhar as câmeras do G1 e consultar a tabela com as condições das principais vias.)
Programação
O público esperado para essa edição do evento é quase o dobro do que compareceu à Cúpula dos Povos em 1992, durante a Rio-92. O encontro quer que os temas discutidos na Rio+20 não fiquem só no papel, mas se transformem em práticas sociais. Para saber toda a programação do evento, com os horários das atividades, acesse o link aqui.
A ideia dos organizadores é ir além dos temas que serão debatidos no Riocentro, onde acontece a conferência oficial com representantes de 193 países, e realizar debates de forma independente, e com a possibilidade de assumir tons mais críticos ao que está sendo decidido pelos governos.
Um mês antes do início da conferência, representantes da Cúpula dos Povos apresentaram um documento mostrando que o debate principal do grupo vai girar em torno da rejeição à mercantilização da natureza e ao que chamam de "economia verde".
Entre os temas a serem debatidos estão não apenas o próprio desenvolvimento sustentável, mas também o conceito de economia verde, assuntos relativos a florestas, oceanos, a crise econômica global e seus reflexos sobre o G-20, e os conflitos socioambientais nos Estados Unidos e na Europa.
A Cúpula dos Povos vai ter debates até o sábado (23), depois do encerramento da conferência oficial.
Leia mais em: Movimentos populares prometem 2° dia de protestos na Cúpula dos Povos

Brasil entrega rascunho do texto da Rio+20

Negociação adentrou pela madrugada desta terça-feira no Riocentro.
Plenária com delegações está prevista para acontecer às 10h30

O governo brasileiro entregou aos diplomatas das delegações estrangeiras por volta das 7h30 desta terça-feira (19) um novo rascunho do documento final da Rio+20, segundo o Itamaraty. O envio ocorre após negociação que foi concluída nesta madrugada, às vésperas da chegada dos chefes de Estado, que devem votar o texto até o dia 22.
Por volta das 2h20, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, havia prometido aos delegados de 193 países que o texto estaria disponibilizado no sistema da Organização das Nações Unidas (ONU). Uma plenária está prevista para acontecer às 10h30.
Em reunião fechada aos delegados presentes no Riocentro, que foi acompanhada pelo G1, Patriota disse aos participantes que o governo brasileiro incorporou “ao máximo” todas as sugestões dos países integrantes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.

“Tenho uma breve fala a fazer, para anunciar que temos o texto. Tentamos incorporar ao máximo as preocupações e sugestões feitas pelos participantes. Mesmo a essa hora, tarde da noite, levamos a cabo consultas de última hora sobre as questões de maior divergência. Então, gostaria de agradecer a todos os participantes pela extraordinária demonstração de flexibilidade e pela vontade política nesse processo de negociação”, afirmou.
“Acredito que cumprimos o objetivo de concluir nossa tarefa nesta noite, de ter um texto para submeter à reunião de Alto Nível”, disse.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

COMO EXPLICAR A VIDA COM MATEMÁTICA

 Sequência de Fibonacci recebe este nome em homenagem ao matemático italiano Leonardo de Pisa, também conhecido como Leonardo Pisano, ou Leonardo Bigollo, mas amplamente mencionado como Leonardo Fibonacci .

Nasceu em Pisa no ano de 1170 e morreu em 1250, na mesma cidade (estas datas são apenas estimativas). Considerado um dos matemáticos mais talentosos da idade média, Fibonacci também fiou conhecido por introduzir os algoritmos arábicos na Europa, substituindo (graças a Deus) os malditos algoritmos romanos.

A busca de todo e qualquer matemático, independente de sua área de atuação, é descobrir uma formula que simplifique tudo ao seu redor. Foi exatamente isso que Fibonacci fez e é por isso que é tão admirado.

O princípio é simples. Os números da sequência são 0,1,1,2,3,5,8,13,21,... (infinito). Como ele chegou a isso? Simples. Pegue 0+0=0+1=1+1=2+1=3+2=5+3=8+5=13+8=21... ou seja, some o resultado ao numero anterior. Agora, se dividir os números da sequência um pelo outro, teremos este número, aproximadamente, 1,618, conhecido também como o número de Deus.




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