quinta-feira, 8 de março de 2012

MARP

A AAMARP - Associação de Amigos do MARP, a Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto e o Centro Cultural Palace, convidam para a comemoração do Dia Internacional da Mulher, com a palestra do Profº. Drº. Isaias Pessotti sobre o tema As Heroinas de Eurípides.
Em paralelo Exposição de Artes Visuais com o tema: Universo Feminino.
 
Dia 08/03/2012, às 20:00 horas
No Centro Cultural Palace
Rua Duque de Caxias, 322, Ribeirão Preto-SP - Evento gratuito, aberto a interessados
 
Neste dia haverá uma ampla programação a partir das 9:00 hs
Informações no Centro Cultural Palace - (16) 3636 9187

Rio+20.

O ex-Ministro do Meio Ambiente José Goldemberg compara a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio-92) com a Rio+20.
Saiba mais na reportagem de capa da edição de março de Pesquisa FAPESP, que estará no ar na sexta-feira (9), e na reportagem Estratégias para a Rio+20.


Quem matou os Dinossauros?

O impacto de um grande asteróide ocorrido há 65 milhões de anos é a teoria que melhor explica a extinção em massa dos dinossauros. No entanto, descobertas recentes no local do impacto mostram que o choque do objeto ocorreu antes do desaparecimento da espécie e pode significar uma mudança na teoria atual.
A cratera deixada pelo impacto, batizada de Chicxulub, mede aproximadamente 180 quilômetros de diâmetro e foi descoberta em 1978 ao norte de Yucatán, no Golfo México. Assim que os especialistas descobriram traços do impacto logo abaixo da camada geológica correspondente ao período cretáceo-terciário, chamado período K-T, identificaram o local como o do possível choque responsável pela extinção em massa ocorrido neste período.
Novo Estudo
No entanto, diversos cientistas questionam essa interpretação. De acordo com um novo estudo publicado nesta segunda-feira pelo periódico "Journal of the Geological Society", o impacto de Chicxulub não ocorreu no período K-T, mas pelo menos 300 mil anos antes. A conclusão é de um grupo de pesquisadores liderados por Gerta Keller, da universidade de Princeton e seu colega Thierry Adatte, da universidade de Lausanne, na Suíça.
De acordo com Richard Lane, da Fundação Nacional de Ciência, NSF, dos EUA, Keller e seus colegas continuam a acumular dados que permitirão uma nova reflexão sobre a extinção em massa ocorrida no final do período Cretáceo. Os dados coletados até agora mostram que a grande extinção pode não estar ligada ao impacto do asteróide.
Leia mais em: Dinossauros não foram extintos por meteoro

Descoberto um animal que vive a 2km de profundidade no solo

O animal terrestre com a moradia mais profunda do mundo foi encontrado a quase 2 quilômetros de profundidade. Apropriadamente, sua casa é Krubera-Voronja, a mais profunda caverna do mundo, cujo ponto mais extremo é 2.191 metros abaixo da abertura da caverna. Ela está localizada próximo ao Mar Negro na Abkhazia, uma república separatista da Geórgia.
O artrópode, conhecido como Plutomurus ortobalaganensis, foi descoberto 1.980 metros abaixo da superfície, onde se alimenta de fungos e outras matérias em decomposição. Três outras novas espécies também foram encontradas na caverna: Anurida stereoodorata, Deuteraphorura kruberaensis e Schaefferia profundissima.
Todas as quatro espécies foram classificadas como colêmbolos, um tipo de inseto pequeno primitivo sem asas. Vivendo na escuridão total, as espécies não têm olhos. No entanto, A. stereoodorata compensa isso com uma forma altamente especializada de quimiorreceptores.
Os animais foram descobertos por Ana Sofia Reboleira, da Universidade de Aveiro, Portugal, e Alberto Sendra, do Museu de História Natural de Valência, Espanha. Eles estavam explorando a caverna Krubera-Voronja como parte de uma expedição de 2010.
Antes desta descoberta, colêmbolos foram encontrados apenas a meio quilômetro abaixo do solo. Em 1986, Ongulonychiurus colpus foi encontrado vivendo a 550 metros de profundidade em cavernas espanholas e, no ano passado, Tritomurus veles foi encontrado a 430 metros em cavernas na Croácia. A descoberta de espécies que vivem no subsolo profundo na escuridão total dá novas pistas sobre as condições extremas em que os animais podem sobreviver.[NewScientist] - Hypescience - Euquerobiologia