segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Salvando o coração da Chagas


Pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto ajuda a compreender melhor a participação do sistema imunológico no processo de deterioração do coração de pacientes com doença de Chagas
KARINA TOLEDO | Edição Online 15:56 1 de fevereiro de 2013
© CDC/WORLD HEALTH ORGANIZATIONDoença de Chagas, transmitida pelo besouro barbeiro (Triatoma infestans) pode provocar uma cardiopatia decorrente de uma inflamação crônica no músculo do coração – a miocardite
Agência FAPESP– Uma das sequelas mais graves da doença de Chagas é a cardiopatia decorrente de uma inflamação crônica no músculo do coração – a miocardite –, que destrói o órgão lentamente. Pesquisa recém-concluída na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), ajudou a compreender melhor a participação do sistema imunológico nesse processo, abrindo caminho para novos tratamentos.
Segundo os resultados divulgados em dezembro na revista PLoS Neglected Tropical Diseases, dois tipos de linfócitos – as células T reguladoras (Treg) e as células T auxiliares ou “helpers” 17 (Th17) – são os principais responsáveis por modular a intensidade do ataque ao parasita causador da doença: o Trypanosoma cruzi.
Quando esses linfócitos estão diminuídos no organismo do hospedeiro, o ataque ao T. cruzi é mais intenso e, consequentemente, a agressão do próprio sistema imunológico ao coração também é maior. Já os portadores de doença de Chagas com maiores quantidades de Treg e de Th17 circulantes apresentam melhor prognóstico e um quadro assintomático na fase crônica da doença.

Kit facilita a identificação do retrovírus HTLV

A física da Musica

Para quem gosta de musica, mas nem tanto de física, este vídeo mostra como a oscilação de uma corda de violão se altera a medida quem que tocamos uma nota. Da para entender bem conceitos como frequência, harmônico, e ressonância.