segunda-feira, 21 de maio de 2012

E se toda a água do mundo coubesse numa esfera? A imagem seria assim


Ilustração do Serviço Geológico Americano (USGS) mostra que a hidrosfera terrestre caberia numa bola com diâmetro de 1.385 Km, quase a distância entre São Paulo e Pelotas

Mares, oceanos, geleiras, rios subterrâneos, lagos, neves eternas, a água está por todas as partes do planeta sob as mais variadas formas, cobrindo 70% da superfície terrestre. Acontece que quando se compara a disponibilidade deste recurso natural precioso com o tamanho da Terra, surpresa: há pouquíssima água no mundo.
Para dar uma noção visual dessa limitação, o Serviço Geológico Americano criou uma imagem que mostra como seria se toda a água do planeta fosse colocada dentro de uma esfera. De acordo com a projeção, divulgada esta semana, a hidrosfera global caberia numa  “bola” d´água com diâmetro de 1.385Km, um pouco mais do que a distância entre a cidade de São Paulo e Pelotas, no Rio Grande do Sul. Já em volume, seriam 1,3 milhões de quilômetros cúbicos.
Agora se toda a água do mundo fosse derramada de uma só vez sobre os Estados Unidos, ela deixaria todo o país submerso a uma profundidade de 145 quilômetros – isso é 13 vezes mais fundo que o ponto mais fundo dos oceanos, as Fossas Marianas, no Pacífico, com cerca de 11 mil metros,  local desbravado recentemente pelo cineasta James Cameron.
Dessa perspectiva, parece até muita água. Mas é preciso considerar que mais de 96% é de água salgada dos oceanos. Menos de 4% são recursos de água doce, que garantem a sobrevivência dos 7 bilhões de habitantes do planeta e demais seres vivos. E aí, a situação preocupa. Um estudo da consultoria britânica Maplecroft mostra que o mundo vive um “estresse hídrico” e nem as grandes economias escapam.

Eclipse do Sol no hemisfério norte dia 20/05/2012

Apesar do eclipse solar total ser o mais raro e aguardado fenômeno desse tipo, o eclipse do tipo anular não fica atrás e é para alguns, até mais belo. E neste domingo teremos esse tipo de eclipse em que a posição da Lua não o cobrirá totalmente e deixará o Sol com um belo anel ao seu redor. 


O eclipse anular desse domingo será visível em uma faixa com largura média de 270 km que vai desde o leste asiático e oeste dos EUA, cruzando todo o oceano Pacífico. O Brasil estará de fora do espetáculo. 

O eclipse terá início no sul da China às 22:06 UTC (19:06 BRT), com a sombra do Sol percorrendo 13600 km do planeta de leste para oeste durante 3h30m. 

A capital japonesa Tóquio será uma das áreas urbanas mais favorecidas do mundo a presenciar o fenômeno. A cidade tem 10 milhões de pessoas e se localiza a apenas 10 km ao norte do centro da linha principal da sombra. Isso permitirá uma observação completa do fenômeno por quase cinco minutos. Redding, na Califórnia, se localiza a 30 quilometres ao sul do centro da linha. Ali, os habitantes verão o fenômeno por cerca de 4m30s a partir da 01:26 UTC (22h26 BRT). 

O ponto máximo do evento ocorrerá exatamente às 20:52:47 BRT (23:52:47 UTC) sob as coordenadas 49.05 N e 176.16 E, ao sul das ilhas Aleutas, no Pacífico norte. Observadores da região poderão ver o eclipse anular durante 5m46, com o Sol a 61 graus de elevação. 



O eclipse anular de 2012 ocorre um dia depois do apogeu da Lua, quando nosso satélite se encontra na posição mais distante da Terra. Por estar mais longe, o disco lunar estará 6% menor que o disco solar e não cobrirá a estrela totalmente. Isso fará com que uma espécie de "anel de fogo" seja visto ao redor do Sol, o que torna o espetáculo ainda mais belo. 

No Brasil
No Brasil, o próximo eclipse solar ocorrerá no ano de 2023 e poderá ser visto dos estados do Norte e do Nordeste. Na ocasião o eclipse será igual a esse, do tipo anular, quando um anel solar permanecerá visível em torno da Lua. Eclipse total mesmo, com o Sol completamente bloqueado, só em 2045. 

Eclipse Solar
Um eclipse do Sol ocorre sempre que a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol. Se durante um eclipse a lua encobrisse completamente o disco do Sol, seria chamado de eclipse total. Caso contrário, eclipse parcial. 


Se durante um eclipse total a Lua estiver próxima de seu apogeu (maior afastamento da Terra), seu diâmetro aparente parecerá menor que o do Sol e por não cobrir todo o disco, parte do Sol ainda permanecerá visível em forma de anel, daí o nome "anular" para este tipo de eclipse. Anular significa "em forma de anel" 

Artes: No topo, eclipse solar anular ocorrido em 15 de janeiro de 2010, fotografado em na República Popular da China. Na sequência, gráfico mostra o trajeto da sombra projetada na Terra, destacado em vermelho. Acima, esquema de como acontece um eclipse solar. Créditos: Wikipedia, Apolo11.com. 
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