sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sumidouros de carbono

Os icebergs da Antártida fertilizam o mar. 
Eles promovem o crescimento de algas que absorvem o dióxido de carbono da atmosfera 
e, por meio das cadeias alimentares dos seres marinhos, transferem 
o CO2 para o fundo 
do oceano Austral. 
A quantidade de carbono
 que chega ao fundo do mar numa região de 30 quilômetros de diâmetro 
ao redor de um bloco de gelo pode ser duas vezes maior do que a depositada em uma área de mar aberto, de acordo com um amplo estudo de biólogos dos Estados Unidos, do 
Reino Unido e da Argentina. 
“O papel dos icebergs 
em remover carbono 
da atmosfera deve ter implicações para os modelos de previsão de mudanças climáticas que precisam ser mais bem estudadas”, comentou o líder da equipe, Ken Smith, do Instituto de Pesquisas Aquário da Baía de Monterey, Estados Unidos. Em cruzeiros de três meses realizados em 2005, 2008 
e 2009, os pesquisadores coletaram amostras de 
gelo flutuante e instalaram robôs submarinos que documentaram esse processo de conversão de energia, já previsto, mas nunca antes demonstrado em detalhes. Os biólogos tratam desse e de outros fenômenos, como 
os micróbios, as algas e 
as aves que vivem ao redor 
dos icebergs, em 19 artigos publicados na edição de junho da revista científica Deep Sea Research Part II: Topical Studies in Oceanography.

Os riscos da verdura

Um programa de controle de qualidade do processamento das verduras que são vendidas nos supermercados precisa ser implantado para aumentar 
a vida útil e a segurança microbiológica dos produtos. Essa é principal conclusão de um estudo feito por pesquisadores 
de Ribeirão Preto do 
Instituto Adolfo Lutz e da Universidade de São Paulo (Food Control, agosto de 2011). Eles analisaram 162 amostras de verduras, como espinafre, chicória e repolho, obtidas em estabelecimentos dessa cidade paulista e encontraram coliformes fecais em 81,5% dos exemplares. A bactéria Escherichia coli estava presente em mais da metade dos produtos averiguados.
Revista Pesquisa Fapesp on line

Novidades no espaço

Em dezembro do ano passado, astrônomos voltaram os telescópios para Saturno em busca de algo diferente dos marcantes anéis. Uma mancha branca surgiu no hemisfério norte do planeta, uma nuvem que se espichou para leste até, dois meses depois, praticamente circundar Saturno.
Veja mais em:"A nuvem em volta de Saturno" na Revista Pesquisa Fapesp On Line.
Vini

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