quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Tornado no plasma solar

O NASA Solar Dynamics Observatory Satellite capturou estas imagens estonteantes de plasma capturado pelo campo magnético solar. No entanto, o que mais impressiona além do vídeo, são as características do objeto: Estima-se que o tornado de plasma seja tão grande quanto o nosso planeta inteiro, com ventos se aproximando dos 500.000 Km/h e temperaturas de cerca de 15.000 graus Celsius!



Mistério resolvido

Os cientistas identificaram o Godzilla dos fungos: um fóssil gigante, pré-histórico, que ficou sem classificação por mais de um século.
Uma análise química mostrou que o organismo de seis metros, com o aspecto de uma árvore, era um fungo, extinto a mais de 350 milhões de anos.
Conhecido como Prototaxites, pensava-se que o fungo gigante era uma conífera. Depois pensaram também que se tratava de um líquen, ou vários tipos de algas. Alguns suspeitavam que ele era realmente um fungo.
“Um fungo com seis metros não faz nenhum sentido. Uma alga de seis metros também não, mas aqui está o fóssil”, afirma C. Kevin Boyce, da Universidade de Chicago.
Francis Hueber, do Museu Nacional de História Natural, foi o primeiro a sugerir que o organismo era um fungo, baseado em análises da estrutura interna do fóssil, mas não conseguiu nenhuma prova conclusiva.
Boyce e alguns colegas conseguiram a evidência, comparando os tipos de carbono encontrados no gigante com plantas que viveram aproximadamente na mesma época.
Se o Prototaxites fosse uma planta, suas estruturas de carbono seriam similares às das plantas, claro. Ao invés disso, Boyce encontrou uma diversidade muito maior do que a esperada para uma planta.
Os fungos formam um reino próprio, nem animal, nem vegetal. Uma vez classificados como plantas, hoje são considerados primos mais próximos dos animais, que absorvem, ao invés de comer seus alimentos.
Amostras do fungo gigante foram encontradas em todo o mundo. Elas têm entre 420 e 350 milhões de anos. Nessa época, nenhum animal havia saído dos oceanos com uma coluna vertebral e as maiores árvores possuíam pouco mais de um metro de altura, oferecendo pouca competição para os fungos gigantes.
“É difícil imaginar esses tipos sobrevivendo no mundo moderno”, afirma Boyce.
Leia maisMystery fossil turns out to be giant fungus

Eles voltaram da morte....

Cientistas russos geraram plantas vivas a partir do fruto de uma pequena flor do Ártico, a Silene stenophylla, extinta há 32 mil anos.
O fruto ficou conservado por várias décadas graças a um singelo esquilo, que o guardou nos compartimentos de sua toca, preservada no permafrost (subsolo que fica congelado a maior parte do ano) siberiano.
O feito agora precisa ser confirmado pelo método de datação por radiocarbono.
Os russos acreditam que circunstâncias especiais contribuíram para a notável longevidade das células da stenophylla. Os esquilos constroem os armazéns de comida próximos ao solo congelado do Ártico, o permafrost, para manter as sementes frescas durante o verão ártico.
Leia mais em: "Russos 'ressuscitam' planta morta há 32 mil anos"

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Imagens do dia



Estas fotos tirei hoje antes de entrar para trabalhar no Hemocentro. Achei que ira flagrar uma relação de polinização. Para minha surpresa, foi uma relação de predação. Infelizmente a ação foi rápida e o foco acabou sendo prejudicado.

O Segredo do Abismo

Os gêiseres submarinos mais profundos do mundo, localizados na fossa oceânica das Ilhas Caimãs, com 5 quilômetros de fundo e temperatura superior a 450ºC, estão cheios de uma espécie de camarões desconhecida até agora, segundo estudo publicado nesta terça-feira.
Esses gêiseres, que liberam uma água quente extremamente rica em minerais e se situam a mais 800 metros de profundidade do que os conhecidos até agora, foram localizados por cientistas de Southampton (sul da Inglaterra), que participaram de uma expedição em abril de 2010 na fossa situada entre as ilhas Caimã e a Jamaica.
Aí, encontraram, até 2.000 exemplares por metro quadrado de camarões pálidos aglutinados em torno de chaminés de seis metros, que formam a cratera desses gêiseres.
Esses camarões não têm olhos, no sentido clássico do termo, mas nem por isso são cegos. Possuem no dorso um órgão sensível à luz, que poderia servir de orientação, através da leve luminosidade dos gêiseres.
Leia mais em: Espécies desconhecidas povoam gêiseres submarinos mais profundos

Mais uma batalha contra Alzheimer

Usando células-tronco reprogramadas de paciente com síndrome de Down, pesquisadores conseguem estudar o desenvolvimento precoce do Alzheimer. Na ‘Bioconexões’ de fevereiro, na Revista Ciência Hoje On Line, Stevens Rehen descreve o feito, que consagra a aplicação da técnica na biomedicina.
Esse modelo permitirá abordagens inovadoras a respeito da especificidade e vulnerabilidade seletiva do cérebro à doença de Alzheimer.

Medicina alternativa

As larvas de mosca contribuem para curar as feridas. Os mosquitos com seus genes modificados ajudam a combater a malária. A baba do caracol é útil para regenerar a pele. A fauna se transformou em uma grande aliada da Medicina.
Médicos, enfermeiros, técnicos de laboratório e profissionais de saúde contam com o desconhecido apoio de uma verdadeira legião de “auxiliares” e “colaboradores” em sua árdua tarefa de curar as doenças e reparar as lesões: os animais e insetos apresentam substâncias e ferramentas terapêuticas.
Cada vez mais especialistas estão solicitando às autoridades de saúde que se divulgue o uso de larvas de mosca para curar as infecções, gangrenas e úlceras, porque estas criaturas são capazes de limpar uma ferida 18 vezes mais rápido que os tratamentos farmacológicos comuns.
Leia mais em: Larvas de moscas e até baba de caracol podem ajudar a curar ferimentos

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Garota de 10 anos que descobriu uma molécula desconhecida

 Um dia comum na aula de química. Sobre as mesas, os alunos utilizam pequenas esferas de tamanhos e cores variadas para montar estruturas químicas de moléculas. A pequena Clara Lazen, de 10 anos, constrói uma estrutura pouco usual e pergunta que molécula seria aquela. O professor – talvez um pouco desconcertado, mas muito entusiasmado – admite não saber, sem desconfiar que se tratava de uma molécula completamente nova.

Isso aconteceu em uma escola do Kansas, nos Estados Unidos. Kenneth Boehr, o professor em questão, procurou a ajuda do amigo, o também químico Robert Zoellner, da Universidade Humboldt, na Califórnia, para identificar a molécula misteriosa. A curiosa descoberta do tetranitratoxicarbono rendeu um artigo publicado em janeiro na revista Computational and Theoretical Chemistry – assinado pelos três personagens. Mais importante: é um exemplo extremo de como atividades lúdicas e divertidas podem despertar o interesse pela ciência.
Leia mais em: A menina que inventava moléculas
A fantástica história da garota de 10 anos que descobriu uma molécula desconhecida ou como atividades lúdicas e divertidas em sala de aula podem estimular a criatividade e o interesse pela ciência.
Por: Marcelo Garcia

Imagem do Dia

Aimee Hayden-Rodriques, do aquário do estado americano do Maine, posa com lagosta de 12,2 quilos e 1 metro de comprimento. Ela foi pescada por Robert Malone, próximo à cidade de Rockland, em 17 de fevereiro. O crustáceo foi apelidado de Rocky (Foto: Maine State Aquarium/AP)

Lagartixas e super cola

 Durante anos, os biólogos foram surpreendidos com a força dos pés de lagartixa, que permitem que estes animais de 140 gramas produzam uma força adesiva equivalente a transportar 3 quilos por uma parede sem escorregar. Agora, uma equipe de cientistas descobriu exatamente como a lagartixa faz isso, levando-os a inventar a “Geckskin”, um dispositivo que pode segurar 260 quilos em uma parede lisa.

Lagartixas se sentem em casa quando ficam na vertical, inclinadas para trás. “Surpreendentemente, os pés da lagartixa podem grudar e desgrudar com facilidade, e sem resíduo pegajoso que permaneça na superfície”, diz o biólogo Duncan Irschick. Estas propriedades, alta capacidade de reversibilidade e adesão seca, oferecem uma possibilidade tentadora de materiais sintéticos que podem facilmente conectar e desconectar objetos pesados do cotidiano, como televisores ou computadores das paredes, bem como aplicações médicas e industriais, entre outras.
Veja mais em: Pés de lagartixa inspiram substância que pode colar até 260 kg em uma parede lisa

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Entrevista com Dr. Houtan Noushmehr - TV Hemocentro

Laboratório de Bioinformática do Hemocentro de Ribeirao Preto faz parceria com Universidade do Sul da Califórnia. O objetivo sao estudos sobre o câncer de próstata.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Drew Berry: Animações da biologia que não se vê.

Não temos forma de observar diretamente as moléculas e o que elas fazem -- Drew Berry quer mudar isso. Em TEDxSydney, ele apresenta suas animações científicamente acuradas (e divertidas!) que auxiliam pesquisadores a observar processos não visíveis dentro de nossas próprias células.x

Mulheres e Gorduras

Essa vai para todas as garotas que brigam com a balança.
Uma reportagem da Folha da Fernanda Reis com o título: Mulheres precisam de gordura, diz livro de médico e antropólogo”.
Mulheres precisam de gordura no corpo. É só comer o tipo certo desse nutriente e dá até para perder alguns quilos, defende o livro "Why Women Need Fat" ("Por que Mulheres Precisam de Gordura", US$ 16,95 na Amazon) lançado recentemente no mercado americano.
Para formar seus cérebros --que são proporcionalmente maiores do que de outros animais--, bebês humanos necessitam de DHA, o mais complexo dos tipos de gordura ômega 3.
Mas as mães não conseguem todo o DHA necessário apenas pela alimentação diária durante a gestação: para fornecê-lo aos filhos, queimam a gordura armazenada em seus corpos (principalmente nos quadris), que é rica em DHA.
Ou seja, mulheres podem tentar queimar aquelas gordurinhas das pernas e dos glúteos, mas a natureza prefere que elas estejam lá. Além disso, mães mais pesadas tendem a ter bebês mais saudáveis, dizem os autores, o médico epidemiologista William D. Lassek e o antropólogo Steven Gaulin.
Leia a matéria na integra no link “Mulheres precisam de gordura, diz livro de médico e antropólogo”.

Atividade Especial na Biologia

Bom dia a todos!!!


Ontem tivemos uma atividade especial – a primeira de várias que teremos este ano. Uma aula/palestra/conversa conjunta, reunindo todos os alunos da Biologia em uma só sala.
Na verdade como sou meio megalomaníaco, acabei falando a maior parte do tempo – Janaina desculpa, mas quando começo a falar falo mais que “o homem da cobra” - mas as outras professoras presentes ( Cintia, Carol e Marcia) acabaram participando.  Nossa conversa mostrou vários “caminhos” da biologia e como vocês, graduandos da biologia, podem desvenda-los.
Essas fotos foram tiradas logo no inicio da atividade, e infelizmente, não apresenta a classe como ela estava ao término, LOTADA. Foi muito bom ter tido esse contato com o 1° semestre, geralmente só fico com os alunos a partir do 5°.
Deixo em especial esta ultima foto, infelizmente não sei o nome do aluno, que estava brilhantemente trajado para a ocasião de gala da biologia (pena que ficou no empate).
Vini

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Aranhas tecem teia gigante em cima de árvores na Amazônia

Uma colônia de aranhas do gênero Anelosimus teceu teias gigantes em copas de árvores, cercas de madeira e no pasto de uma fazenda em Iranduba (região metropolitana de Manaus).
Segundo a especialista em aracnídeos Lidianne Salvatierra, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), o fenômeno é raro em áreas distantes de florestas nativas.
Salvatierra disse acreditar que as aranhas tenham migrado para as árvores da fazenda por um fenômeno de dispersão.
A espécie de aracnídeo tem menos de um centímetro de comprimento.
"Essas aranhas são originárias de floresta tropical. Como são bem leves, um vento ou um animal pode ter ajudado na dispersão."
As teias gigantes atraíram a atenção da população de Iranduba, cidade de 40 mil habitantes às margens do rio Solimões.
A imagem das árvores encobertas por teias lembra um cenário de ficção científica. O dono da fazenda não quis se identificar para a equipe do Inpa.
De acordo com a especialista, as aranhas tecem as teias há três meses. Amostras da espécie foram coletadas para pesquisa e registro no instituto.
Segundo a pesquisadora, as aranhas Anelosimus se agrupam em teias individuais até a formação de ninhos coletivos --por isso são chamadas de "aranhas sociais".
As teias servem de abrigo e de armadilha para insetos. Grossos, os fios das teias são resistentes ao calor e à chuva amazônica.
O movimento de borboletas que tentam se livrar das teias consegue desfazer pequenas partes da estrutura. "Mas milhares de aranhas capturam as borboletas antes que isso aconteça", conta Salvatierra.
Leia Mais

Vencedoras da Feira de Ciências do Googleencedoras da Feira de Ciências do Googleencedoras da Feira de Ciências do Google

Palestra do TED traz as três vencedoras da Feira de Ciências do Google, que alegaram motivações – bastante – pessoais para começar seus projetos. As meninas – todas estadunidenses – falaram na edição do evento destinada apenas às mulheres. Contaram um pouco como conseguiram, ainda tão novas, ter ideias originais sobre temas relevantes para a sociedade.
Na palestra do TED, no entanto, é possível conhecê-las melhor, entender como elas se interessaram por estudar ciência e, sobretudo, perceber que a curiosidade nasce a partir da reflexão sobre eventos dos mais variados.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Hemocentro De Ribeirão Preto está convocando doadores de plaquetas do tipo A positivo e O negativo, caso você tenha esses tipo sanguíneos agende sua doação pelo 0800 979 6049 e nos ajude a salvar vidas.
Seja do tipo que salva.

Imagem do Dia

Não estamos sozinhos 2

Herton Escobar.
Quanto mais os astrônomos olham para o espaço, mais “superpovoado” ele parece. Em novo estudo divulgado ontem, pesquisadores estimam que haja, em média, pelo menos um planeta para cada uma das 100 bilhões de estrelas na nossa galáxia, a Via-Láctea. E a contagem só começou. “Concluímos que estrelas com planetas em sua órbita são regra e não exceção”, escrevem os autores do estudo na revista Nature. A média, segundo eles, é de 1,6 planeta por estrela.
Mais de 700 planetas extrassolares foram descobertos nos últimos anos e outros milhares de “candidatos” aguardam confirmação. A maioria é de gigantes gasosos, como Júpiter e Saturno, mas avanços tecnológicos começam a revelar, também, a presença de vários planetas menores e rochosos, mais parecidos com a Terra.
No início da noite de ontem, a Nasa anunciou a descoberta dos três menores planetas extrassolares conhecidos, localizados em órbita de uma estrela chamada KOI-961. Segundo nota divulgada pela agência espacial americana, eles têm 78%, 73% e 57% do raio da Terra. Ou seja, são todos menores do que o nosso planeta, e o menor deles tem mais ou menos o tamanho de Marte (veja comparação na imagem abaixo). A descoberta foi feita com o telescópio espacial Kepler e confirmada por meio de observações feitas com telescópios no solo.
Leia mais na matéria de Herton Escobar Estadão "HAJA PLANETAS!"
Outra dica é a Coluna dele "Imagine só!" dedicada a Ciência.

Não estamos sozinhos

A agência espacial norte-americana (Nasa) anunciou nesta segunda-feira (5) a descoberta do primeiro planeta com tamanho parecido com o da Terra e que gira ao redor de uma estrela parecida com o Sol. O planeta fica a 600 anos-luz de distância e foi detectado pela sonda Kepler, lançada em 2009 com o objetivo de descobrir novas "Terras" pelo espaço.
Outra característica do astro é que ele se encontra a uma distância da estrela que pode permitir o desenvolvimento de água líquida e atmosfera, condições ideais para o surgimento da vida como a conhecemos. Quando um planeta se encontra nessas condições, diz-se que ele está em uma "zona habitável" (em inglês também é comum o termo "goldilocks").
O planeta recebeu o nome de Kepler 22b. Sua descoberta será relatada na revista "The Astrophysical Journal", uma das principais publicações científicas sobre astronomia.

Armadilhas na natureza

Assim como alguns têm um cachorro com um bom latido para proteger a propriedade, uma certa aranha faz um investimento similar para proteger sua comida.
Uma nova pesquisa encontrou um químico especial nas teias de um aracnídeo. “Formigas são frequentes pegas nas teias de algumas aranhas fiandeiras, mas raramente estão nas das aranhas com teias circulares”, afirma o pesquisador da Universidade Nacional de Singapura, Daiqin Li.
Como as formigas são potenciais predadores, “é necessário existir outros mecanismos para proteção. Um mecanismo pode ser alguns químicos que repelem as formigas”.
Para entender o que afastava as formigas, os pesquisadores coletaram aranhas com teias circulares selvagens (Nephila antipodiana) e as analisaram. Eles encontraram uma substância, chamada de 2-pyrrolidione, presente nos fios que as formigas pareciam evitar no laboratório, incluindo a popular formiga Faraó (Monomorium pharaonis). Mesmo quando uma boa refeição estava na teia, elas não atravessavam os fios.
Leia mais em: "Formigas, cuidado com a teia de aranha antirroubo"

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Imagem do Dia

Fim dos lixões?

Emprego de plasma térmico surge como alternativa para dar cabo de resíduos sólidos no Brasil. Em futuro próximo, a tecnologia deverá permitir que esses resíduos sirvam de matéria-prima para geração de energia.
Por: Luan Galani
Num cenário de escassez de grandes áreas livres em centros urbanos, o que fazer com volumes de lixo cada vez maiores? O problema tem causado dor de cabeça em administradores públicos do mundo inteiro, inclusive do Brasil.
Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a produção de resíduos sólidos no país em 2010 foi de aproximadamente 61 milhões de toneladas. Quase 7% a mais que em 2009, quando o volume produzido foi de 57 milhões de toneladas.
A produção de resíduos sólidos no país em 2010 foi de aproximadamente 61 milhões de toneladas. Quase 7% a mais que em 2009
Como o crescimento da população foi proporcionalmente menor no período, conclui-se que os brasileiros produzem cada vez mais lixo. Em 2009, a produção per capita por ano foi de 360 kg; em 2010, foi de 379 kg. Um aumento de aproximadamente 5,3%.
Diante do problema, pesquisadores da empresa paulista Recaltech desenvolveram protótipo de um reator de plasma térmico para incineração de lixo capaz de reduzir a cinzas de 100 kg a 300 kg de resíduos sólidos por hora.
A importância da incineração por plasma térmico está em sua capacidade de reduzir o material introduzido na câmara incineradora a cerca de 3% do volume original.
“Além disso, ao contrário da incineração convencional, a queima por plasma permite que os resíduos sólidos fiquem inertes, isto é, se tornem incapazes de reagir com outras substâncias para formar novos compostos”, explica o engenheiro mecânico Antônio Carlos da Cruz, um dos responsáveis pelo estudo.
Leia mais:
Especial para a CH On-line

Assassinas subterrâneas


Ricardo Bonalume Neto

Pesquisadores internacionais, incluindo pessoal da USP e da Unicamp, descobriram uma rara planta carnívora que devora as presas com suas folhas, debaixo do solo.
Basta ficar preso na superfície grudenta da folha que glândulas liberam enzimas que vão derretendo e digerindo a vítima e transferem seus nutrientes para a planta.
As vítimas da Philcoxia minensis são vermes nematoides, bichos microscópicos do solo. As folhas que cometem o crime têm entre 0,5 mm e 1,5 mm de largura.
Apenas 0,2% das plantas com flores são carnívoras, como lembram os autores do estudo publicado na "PNAS".
Trabalhos anteriores sugerem que elas crescem em ambientes iluminados, pelo menos aguados sazonalmente, e com poucos nutrientes.
"A terra no lugar parece vidro moído, não tem nada", diz Carlos Winter. "E como foi possível ter tanto nitrogênio na planta?", pergunta o cientista da USP.
A equipe suspeitou que a fonte do nutriente seriam os vermes digeridos subterraneamente. E confirmou isso ao alimentá-los com bactérias marcadas por um isótopo (variante) de nitrogênio, e soltar os vermes nas folhas.
A mineira Philcoxia minensis mostrou ser letal com os vermes. O gênero também tem espécies na Bahia e em Goiás, que também podem ser carnívoras.
Leia Mais:
Folha: Planta carnívora do cerrado come vermes embaixo da terra
Ciência Hoje: Bonitinha, mas assassina

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Projeto Genoma Cana

Pesquisadores das universidades de São Paulo (USP) e Estadual de Campinas (Unicamp) desvendaram em 2011 cerca de 10,8 gigapares de bases do DNA da cana, 33 vezes o produto dos dois anos do projeto Genoma Cana, encerrado em 2001, que mapeou os genes expressos da planta. O resultado faz parte de dois projetos temáticos, coordenados pela bióloga molecular Glaucia Souza e a geneticista Marie-Anne Van Sluys, professoras da USP, e com conclusão prevista para 2013, que buscam o mapeamento dos genes da cana-de-açúcar. Dada a complexidade do genoma, 300 regiões já estão organizadas em trechos maiores que 100 mil bases, que contêm de 5 a 14 genes contíguos de cana. Os pesquisadores querem ir além do Genoma Cana tanto na quantidade de dados como nas perguntas sobre como funciona o genoma da planta que se tornou sinônimo de energia renovável. Estudos de gramíneas como sorgo e arroz mostraram que para melhorar a produtividade das plantas é preciso saber como a atividade dos genes é controlada, função de trechos do DNA conhecidos como promotores.

Para saber um pouco mais deste trabalho que influencia a economia da nossa região, leia a matéria da Revista Pesquisa Fapesp com o Título: A escalada do etanol.

Ligações entre as células.

Depois do boom de estudos sobre o genoma e as proteínas, os pesquisadores das ciências biológicas voltam agora sua atenção para os processos de diferenciação celular envolvidos no desenvolvimento de cada indivíduo, desde o embrião até a fase adulta. Um exemplo é o trabalho do engenheiro eletrônico Luciano da Fontoura Costa, professor do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (IFSC-USP). Ele desenvolveu e implementou métodos computacionais para analisar imagens de células do epitélio, tecido que recobre interna ou externamente os órgãos. O objetivo era verificar as ligações entre as células e traçar a rede de contatos de cada uma delas, transformando essas informações em grafos – uma espécie de diagrama, representado como um conjunto de pontos (nós ou vértices) ligados por retas.
Para saber um pouco mais deste magnifico trabalho, leia a matéria da Revista Pesquisa Fapesp com o Título: A arquitetura dos tecidos.
Vini

Imagem do Dia

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012


No quadro entrevista, a bióloga Janaína Fernanda Gonçalves Neto fala do desenvolvimento sustentável. from Ação Cooperativa on Vimeo.

Super anfípode

Cientistas descobriram um enorme animal escondido abaixo de sete quilômetros nas águas da costa da Nova Zelândia.
A criatura, chamada supergigante, é um tipo de anfípode, que normalmente tem em torno de 2 a 3 centímetros de comprimento.
Mas estes animais, descobertos na Fossa de Kermadec, são mais de 10 vezes maiores: o exemplar mais excepcional encontrado media 34 centímetros. “Foi como encontrar uma barata do tamanho de um pé”, comparou o pesquisador Alan Jamieson.

Leia Mais: [BBC][Hypescience]

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Avanços na pesquisa da genética do autismo

Por Elton Alisson

 Agência FAPESP – Pesquisadores do Centro de Estudos do Genoma Humano (CEGH) deram importantes passos para desvendar o mecanismo genético do transtorno do espectro autista – como é classificado atualmente o autismo.

Eles identificaram mais um dos diversos genes relacionados ao distúrbio comportamental, além de uma desordem genética que pode dar pistas para explicar a dificuldade que os autistas têm em interagir socialmente. Ligado ao Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), o CEGH é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP.

Os resultados da pesquisa foram apresentados na Escola São Paulo de Ciência Avançada:Avanços na Pesquisa e no Tratamento do Comportamento Autista, realizada no início de janeiro na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).