sábado, 10 de março de 2012

Insetos Ferozes


Recentemente, a família das Acroceridae recebeu a adição de mais três membros em seu quadro de espécies. São as chamadas “Aranhas voadoras da Australásia” (referência às regiões dos planetas em que habitam), mas que na verdade não são aranhas, mas insetos.
O corpo, de um azul brilhante, possui um largo par de asas, e dá ao animal um aspecto de inseto. As pernas, no entanto, são longas, compridas e se parecem com as de uma aranha, daí a fama no nome não oficial das Acroceridae.
A reprodução destas espécies é muito interessante. A mãe bota seus ovos dentro de filhotes de aranha (aranhas de verdade, no caso). Neste local, os ovos chocam e as larvas se alimentam da própria aranha, comendo-a de dentro para fora. Curioso, no mínimo.
Leia mais em: Três novas espécies de “aranha-voadora” são catalogadas. Dalane Santos

Revolução Brasileira na eletrônica e a computação

Brasileiros começam a investigar novo material que promete revolucionar a eletrônica e a computação


De três anos para cá, uma coqueluche vem tomando conta da subárea da física que estuda os sólidos, a chamada física da matéria condensada. A febre do momento é uma nova classe de materiais com propriedades eletrônicas únicas, batizada com o nome intimidador de isolantes topológicos. “Eles são fantásticos”, afirma o físico Adalberto Fazzio, da Universidade de São Paulo (USP), coordenador da área de nanotecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Fazzio testemunhou a explosão de interesse nos isolantes topológicos durante o encontro da Sociedade Americana de Física em março de 2010, quando pesquisadores do mundo inteiro se apinharam para assistir às palestras sobre as primeiras evidências conclusivas da produção relativamente barata desses materiais. Desde então, as pesquisas com isolantes topológicos só não se difundiram mais por conta da complexa teoria por trás deles e das sofisticadas técnicas necessárias para analisá-los em laboratório – desafios encarados recentemente por dois grupos brasileiros: um teórico, liderado por Fazzio, e outro experimental, coordenado pelo físico Vagner Eustáquio de Carvalho, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Segundo Carvalho, a esperança de que o novo xodó da matéria condensada seja mais que uma moda passageira continua alta. “As possibilidades de aplicações tecnológicas são reais”, diz. “Não tenho dúvida de que dentro de mais uns cinco anos teremos dispositivos eletrônicos produzidos a partir desses materiais.”
Leia mais em: Magia superficial Igor Zolnerkevic