terça-feira, 7 de agosto de 2012

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Pele de tubarão 

Japão relembra os ataques das bombas nucleares.

Bomba nuclear lançada em Hiroshima
Há 67 anos a cidade japonesa de Hiroshima era bombardeada pela mais devastadora arma já construída pelo homem.

Na época a cidade foi arrasada e o número de pessoas mortas ficou em torno de 140 mil. Sempre nessa mesma data 06 de agosto que entrou para a história como uma das maiores tragédias já vista pela a Humanidade o Japão relembra a tragédia para que ela não caia no esquecimento.

Em um breve discurso feito pelo prefeito de Hiroshima, Kazumi Ma Tsui para representantes de pelo menos 71 países incluindo os Estados Unidos, ficou reforçado o pedido pelo desarmamento nuclear em todo o mundo.

O prefeito ainda pediu em seu discurso para que o Japão lidere o movimento pelo desarmamento nuclear e solicitou ao Primeiro ministro japonês, Yoshihiko Noda que também estava assistindo ao discurso para que ajude mais os “Hibakusha”, termo pelo qual são conhecidos os sobreviventes e vitimas das bombas nucleares.

Na ocasião também se encontrava Clifton Truman Daniel, neto do presidente norte americano, Harry Truman que ordenou o ataque nuclear.

Foi a primeira vez que um membro da família de Truman compareceu a uma cerimônia de comemoração ao aniversário da tragédia, desde o término da segunda guerra.

Em suas declarações Truman Daniel disse que é muito importante para sua família entender as consequências totais das decisões que seu avô tomou na época do bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki.

A cidade de Hiroshima foi bombardeada no dia 06 de agosto de 1945 e Nagasaki logo em seguida no dia 09 de agosto do mesmo ano (vale lembrar que o Japão já havia se rendido antes do segundo bombardeio).
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Raias gigantes da laje de Santos

Todos os anos, no inverno do Hemisfério Sul, raias-mantas-gigantes desfilam pelo Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, no litoral sul de São Paulo. Enormes, belas, inofensivas e silenciosas. Elas surgem do nada e desaparecem no nada, sem aviso, batendo suas “asas” cartilaginosas (na verdade, nadadeiras peitorais superdesenvolvidas) graciosamente pelas águas vezes azuis, vezes verdes, da unidade. Poucos são os mergulhadores que têm a sorte de ver uma passando. Ninguém sabe de onde elas vêm ou para onde vão. Nem o que vêm fazer aqui. Mas isso está começando a mudar.
Pesquisadores do Instituto Laje Viva (ILV), organização não governamental que trabalha em parceria com a Fundação Florestal na conservação do parque, estão “equipando” mantas com transmissores de dados via satélite, que, se tudo fluir bem, poderão dar pistas importantes sobre o comportamento e as rotas migratórias desses animais.
Os aparelhos, com o formato de um pequeno microfone, são presos às costas das mantas por mergulhadores, com o auxílio de uma lança (sem machucar o animal). Assim como os peixes rêmoras que viajam agarrados ao seu corpo, o transmissor – ou “tag”, como é chamado em inglês – vai com a manta onde quer que ela for, registrando minuto a minuto a temperatura e a profundidade da água por onde ela passa.
Após um período pré-programado, que pode chegar a 180 dias (dependendo da bateria), o transmissor se solta automaticamente, flutua até a superfície e transmite os dados via satélite para os pesquisadores. Duas mantas foram marcadas em 2010 e mais três, agora, em 2012.
O Estado mergulhou com os pesquisadores e acompanhou a colocação do quinto transmissor (Tag 5), no dia 14 de julho. Era um dia ensolarado e de mar calmo, sem vento. Fizemos um primeiro mergulho de quase 40 minutos, mas nada de mantas. “É sorte mesmo, não tem como prever. Você está na água e, de repente, elas aparecem”, relata Guilherme Kodja, diretor do projeto Mantas do Brasil, patrocinado pela Petrobrás e executado pelo ILV. …
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