segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Garota de 10 anos que descobriu uma molécula desconhecida

 Um dia comum na aula de química. Sobre as mesas, os alunos utilizam pequenas esferas de tamanhos e cores variadas para montar estruturas químicas de moléculas. A pequena Clara Lazen, de 10 anos, constrói uma estrutura pouco usual e pergunta que molécula seria aquela. O professor – talvez um pouco desconcertado, mas muito entusiasmado – admite não saber, sem desconfiar que se tratava de uma molécula completamente nova.

Isso aconteceu em uma escola do Kansas, nos Estados Unidos. Kenneth Boehr, o professor em questão, procurou a ajuda do amigo, o também químico Robert Zoellner, da Universidade Humboldt, na Califórnia, para identificar a molécula misteriosa. A curiosa descoberta do tetranitratoxicarbono rendeu um artigo publicado em janeiro na revista Computational and Theoretical Chemistry – assinado pelos três personagens. Mais importante: é um exemplo extremo de como atividades lúdicas e divertidas podem despertar o interesse pela ciência.
Leia mais em: A menina que inventava moléculas
A fantástica história da garota de 10 anos que descobriu uma molécula desconhecida ou como atividades lúdicas e divertidas em sala de aula podem estimular a criatividade e o interesse pela ciência.
Por: Marcelo Garcia

Imagem do Dia

Aimee Hayden-Rodriques, do aquário do estado americano do Maine, posa com lagosta de 12,2 quilos e 1 metro de comprimento. Ela foi pescada por Robert Malone, próximo à cidade de Rockland, em 17 de fevereiro. O crustáceo foi apelidado de Rocky (Foto: Maine State Aquarium/AP)

Lagartixas e super cola

 Durante anos, os biólogos foram surpreendidos com a força dos pés de lagartixa, que permitem que estes animais de 140 gramas produzam uma força adesiva equivalente a transportar 3 quilos por uma parede sem escorregar. Agora, uma equipe de cientistas descobriu exatamente como a lagartixa faz isso, levando-os a inventar a “Geckskin”, um dispositivo que pode segurar 260 quilos em uma parede lisa.

Lagartixas se sentem em casa quando ficam na vertical, inclinadas para trás. “Surpreendentemente, os pés da lagartixa podem grudar e desgrudar com facilidade, e sem resíduo pegajoso que permaneça na superfície”, diz o biólogo Duncan Irschick. Estas propriedades, alta capacidade de reversibilidade e adesão seca, oferecem uma possibilidade tentadora de materiais sintéticos que podem facilmente conectar e desconectar objetos pesados do cotidiano, como televisores ou computadores das paredes, bem como aplicações médicas e industriais, entre outras.
Veja mais em: Pés de lagartixa inspiram substância que pode colar até 260 kg em uma parede lisa