terça-feira, 31 de julho de 2012

Solução para a falta de árvores

Bocydium globulare -alienígena?

O Bocydium globulare é um inseto muito estranho, aparentado com as cigarras e com os gafanhotos, que vive aqui no Brasil. Provavelmente, é um dos bichinhos mais bizarros que você vai encontrar por aí.
Você deve estar se perguntando “o que são todos esses ‘enfeites’ pendurados nele”? A hipótese do biólogo que o descobriu é que é uma defesa contra predadores. Um negócio desse tamanho torna mais difícil para que um pássaro o capture ou o engula.
Assim como outros insetos da mesma família, eles se alimentam de pólen.
O mais estranho é que suas formas variam muito, apesar de eles serem comprovadamente da mesma espécie. Confira mais imagens:


Leia mais em: O inseto mais bizarro do mundo é brasileiro

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Música alta pode afetar memória e aprendizagem, diz estudo

Ouvir música alta é prejudicial (Foto: BBC)
A partir de pesquisas feitos com ratos, cientistas argentinos reveleram os danos causados por exposição ao som em alto volume. BBC

Muitos adolescentes gostam de ouvir música alta, especialmente durante os estudos, costume que tem sido criticado pelo pais através de gerações.
Agora, cientistas da Argentina mostraram que a reclamação dos progenitores não é pura chateação: através de um experimento com ratos, eles descobriram que o som alto pode afetar a memória e os mecanismos de aprendizagem de animais em desenvolvimento.
O trabalho, publicado na revista Brain Research, foi realizado utilizando camundongos com idade entre 15 e 30 dias, o que corresponde a uma faixa etária entre 6 a 22 anos nos humanos.
'Nós usamos ratos pois eles têm um sistema nervoso semelhante aos seres humanos', disse à BBC Mundo Laura Guelman, coordenadora do projeto e pesquisadora do Centro de Estudos Farmacológico e Botânico (Cefybo) da Universidade de Buenos Aires (UBA).
Os pesquisadores expuseram os animais a intensidades de ruído entre 95 e 97 decibéis (dB) mais altos do que o patamar considerado seguro (70-80 dB), porém abaixo da intensidade de som que produz, por exemplo, um show de música (110 dB).
Concluído o experimento, eles descobriram que, depois de duas horas de exposição, os ratos sofreram danos irreversíveis nas células cerebrais.
Boa Semana Pessoal....
Para os que já estavam cheios de ficar em casa, vendo qual a próxima “mardade” que a Rita ira fazer com a Carminha (e vice versa) vale um lembrete:
Nesse dia 01, quarta-feira, nossas aula se reiniciam... 
Até lá....

Um raio em super câmera-lenta

O vídeo abaixo foi gravado em super câmera-lenta. São 7207 imagens por segundo! Dá pra ver todas as “ramificações” do raio, desde que sai da nuvem até chegar ao chão.

Imagem do dia

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Lago muda a cor por ação de bactéria

Vendo assim à primeira vista, você pode até achar que ele ficou deste jeito pois jogaram algum tipo de lixo radiativo ou toneladas de Pepto-Bismol, mas não é nada disso. O lago ganhou essa cor porque possui uma alta concentração de um tipo de bactéria halofílica que vive em águas com alta concentração de sal.

A bactéria se chama Dunaliella salina e é inofensiva para o ser humano. A cor do lago, que varia do roxo claro ao rosa-choque dependendo da hora do dia, ficou assim pois “elas produzem um pigmento vermelho que absorve e usa a energia da luz do sol para criar mais energia, deixando a água rosa” diz Michael Danson, especialista de bactérias da Britain’s Bath University.

Nova cura para a Hepatite C

Crédito: SciencePhotoGallery 
Timidamente vão surgindo as primeiras confirmações de uma revolução nanotecnológica que provavelmente surgirá em poucas décadas. A idéia de criar máquinas microscópicas programadas para detectar problemas específicos e trabalhar neles dentro do organismo humano é intrigante, ainda mais se levarmos em conta a possibilidade de esse tipo de tecnologia levar à superação das limitações humanas. Apesar de ainda haver desafios que consumirão diversos anos de pesquisas, volta e meia são divulgados estudos com resultados espantosos como a erradicação da hepatite C através de nanopartículas divulgada recentemente.

A hepatite C é uma doença causada por um vírus que afeta principalmente o fígado, podendo levar à cirrose. A pesquisa demonstrou a fabricação de uma máquina sintética capaz de erradicar o vírus da hepatite C. A nanopartícula possui um componente que ataca e destrói o mRNA, onde está a informação necessária para a produção de proteínas que causam a doença. Além disso, existe outro componente que identifica as proteínas relacionadas ao vírus e envia a nanopartícula para realizar seu trabalho. O trabalho mimetiza um processo biológico chamado de RNA de interferência onde o pareamento de uma fita complementar com o mRNA leva à degradação deste.

O tratamento atual da hepatite C ataca o processo de replicação do vírus mas, além de não ser completamente efetivo, funciona apenas para aproximadamente 50% dos pacientes tratados. A equipe que conduziu o estudo observou que a nanopartícula levou à erradicação de aproximadamente 100% do vírus da hepatite C tanto em cultura de células quanto em camundongos. Além disso, a administração dos nanorobôs não levou a uma ativação imunológica (que poderia resultar em efeitos colaterais).

O aspecto mais interessante desse tipo de trabalho é que a natureza programável das nanomáquinas permite um potencial de uso para o tratamento de uma série de doenças como outros tipos de infecções virais e câncer.

Nova espécie de dinossauro no Maranhão (não é política)

Dentes fósseis de um dinossauro carnívoro encontrados na região conhecida como Laje do Coringa, na Ilha do Cajual, a cerca de 20 km de São Luís, Maranhão, permitiram identificar a existência de uma espécie desconhecida no Brasil, com idade estimada em 95 milhões de anos, um dos mais antigos do grupo já encontrados na América do Sul. A descoberta, publicada recentemente na revista britânica Cretaceous Research, foi realizada em conjunto por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Segundo o estudante de doutorado do Instituto de Geociências da UFRJ, Rafael Lindoso, o dinossauro pertencia ao grupo dos noassaurídeos, animais de pequeno porte e esqueleto frágil, considerados raros no mundo. “Esse dinossauro possuía uma dentição bastante incomum entre os dinossauros carnívoros, caracterizada por bordas serrilhadas que percorriam a face lateral dos dentes, e não a região anterior e posterior, como comumente se observa na grande maioria dos dinossauros carnívoros. Esse padrão aparece apenas em uma espécie de dinossauro carnívoro de Madagascar, conhecida como Masiakasaurus knopfleri. Os noassaurídeos mantinham uma dieta especializada, provavelmente alimentando-se de peixes”, afirmou à assessoria da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Lindoso explica que há 95 milhões de anos, no período conhecido como Cretáceo, as massas de terras do hemisfério sul formavam um único supercontinente chamado Gondwana, que incluía a América do Sul, África, Antártica, Indo-Madagascar e Austrália. Apesar de já terem iniciado o processo de fragmentação, na época, América do Sul e África ainda estavam muito próximas, o que teria facilitado a passagem desses animais entre os dois continentes. Os fósseis mais antigos de noassaurídeos foram descobertos em rochas de 110 milhões de anos, durante o período Cretáceo inferior, na Europa e África, e, de acordo com a pesquisa, teriam posteriormente migrado para a América do Sul e Madagascar.

O ambiente na época era caracterizado como um estuário: rios enormes desaguando no mar, vegetação luxuriante em meio a um clima árido. Foi a época de surgimento do Atlântico Sul, quando apareceram os primeiros golfões e as elevações do nível do mar assolavam o litoral. Nesse cenário instável em profunda transformação, os terremotos eram comuns na região. “O clima tornava-se mais chuvoso, com a possibilidade de surgimento de novos habitats e, consequentemente, de outras espécies animais e vegetais”, acrescenta o paleontólogo, Ismar Carvalho, da UFRJ, um dos autores da pesquisa.

Os noassaurídeos viveram durante boa parte do Cretáceo na Argentina, França, Níger, Madagascar e Índia. Porém, apenas uma espécie é bem conhecida: o Masiakasaurus knopfleri, descoberto em Madagascar e medindo 2 metros de comprimento. “Entretanto, ao estudarmos os dentes da espécie brasileira, constatamos que se tratava de um parente distante e maior do Masiakasaurus, podendo alcançar cerca de três metros de comprimento”, destacam Lindoso e Ismar Carvalho. “É um dos maiores noassaurídeos já descobertos em todo o mundo. Pesquisas como essa, consideradas inéditas no Brasil, sugerem que a real diversidade dos dinossauros que habitaram a Terra ainda está longe de ser compreendida”, concluem.

Leia mais: Cientistas descobrem espécie de dinossauro no Maranhão.
Com informações são da Faperj
Bom dia a todos, depois de um período de Férias, longe da internet via PC (pelo celular é complicado postar), estamos retomando o nosso Blog.

Um bom início de semestre a todos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Paisagem marciana

Panorama junta 817 fotos feitas pelo jipe-robô Opportunity.
A Nasa divulgou uma imagem inédita da paisagem de uma cratera marciana. O panorama é uma montagem elaborada com 817 fotos tiradas entre 21 de dezembro de 2011 e 8 de maio de 2012 pelo jipe-robô Opportunity.

O site da Nasa compara a imagem à “sensação de sentar sobre o veículo e ter a sua vista”. A região apresentada é a da cratera Endeavour, que foi explorada pelo Opportunity ao longo do último inverno marciano. As marcas registradas no solo são rastros do próprio Opportunity. Na parte de baixo da imagem, também é possível ver os painéis solares do veículo.

Além da beleza estética, a vista fornece importantes dados químicos e geológicos para os cientistas.

O Opportunity está em Marte desde 2004. Ele foi lançado ao planeta vermelho junto a outro jipe-robô, o Spirit, que já não está mais em funcionamento. Em agosto, o mais novo projeto da Nasa para explorar o local, o jipe-robô Curiosity, deve pousar em Marte.

Fonte: G1

Ação do veneno de serpente

sábado, 7 de julho de 2012

Viagem ao centro da Via Láctea

Vocês já imaginaram como deve ser o centro da Via Láctea? Dando um zoom atrás da constelação de Sagitário, a parte com mais estrelas da nossa galáxia, podemos ver (ou pelo menos ter uma idéia) do que existe lá no meio: um buraco negro!


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Entenda o que é o Bóson de Higgs e sua importância para a teoria unificada da física

Desde que anunciaram a possível descoberta do Bóson de Higgs a mídia não fala em outra coisa, “A particula de Deus”, o que é até irônico já que a religião e ciência muitas vezes são vistas como quase que opostos. Mas o fato é que ninguém parece saber explicar o que é essa tal particula e porque os ciêntistas do CERN queriam tanto “descobrí-la”. E eu me lembrei que há alguns anos quando o LHC ainda estava sendo construído eu vi essa apresentação no TED que explicava de forma bem didática o que é o tal Bóson de Higgs e seu papel para a teoria unificada da física.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Fotografia

Para as pessoas que gostam de fotografia, mas ainda não entendem alguns detalhes como distância focal, abertura e velocidade de diafragma, este simulador ajuda entender um pouco o que acontece em cada etapa da foto, variando algumas características.