quinta-feira, 3 de novembro de 2011


Floresta de 130 milhões de anos

Os proprietários da Fazenda Sobradinho, próximo à cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, retiraram de suas plantações há 40 anos o que pensavam ser apenas pedras no caminho e as deixaram em marmorarias da região. Naquele ano, 1972, os geólogos Kenitiro Suguio e Armando Márcio Coimbra analisaram o material e concluíram que as pedras eram, na verdade, troncos fossilizados de árvores que dois anos depois a paleontóloga Diana Mussa classificou como sendo de um grupo de pinheiros primitivos. Mas a conclusão foi recebida com descrença no meio científico. É que quando essas plantas viveram, cerca de 130 milhões de anos atrás, toda aquela região era parte de um vasto deserto de areia. Veja mais sobre esta importante descoberta na reportagem da Revista Pesquisa FAPESP com o título “As árvores do deserto”.

Entendendo a leucemia

Mecanismo descrito por pesquisadores brasileiros mostra como células impedem a ação do remédio. Uma equipe de pesquisadores do Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP), descobriu um mecanismo de interação que torna a leucemia linfoide aguda, câncer desenvolvido na medula óssea, resistente à quimioterapia. Com o estudo, os pesquisadores esperam desenvolver novos tratamentos para os pacientes que não conseguem se recuperar da doença por esse motivo. Publicado na revista Leukemia na terça-feira (18), o trabalho mostra como alguns genes desse tipo de tumor interagem com uma família específica de células da medula óssea. Veja mais sobre este importante projeto na reportagem com o título “Quando a leucemia resiste à quimioterapia” da Revista Pesquisa FAPESP.

T U B A R Ã O . . .


Existem muitos boatos que o tubarão branco gigantesco ainda circula pelo mar causando terror a quem encontra, mas seré mesmo verdade? Carcharodon megalodon (também denominado megalodonte ou tubarão-branco-gigante) foi uma espécie de tubarão gigante que provavelmente viveu entre 20 e 1,6 milhões de anos atrás no período Mioceno no Oceano Pacífico.
Os dentes são em muitos aspectos similares aos do tubarão-branco atual (Carcharodon carcharias), mas com um tamanho que pode superar os 17,5 centímetros de comprimento, pelo que se pode considerar a existência de um estreito parentesco entre as espécies. No entanto, alguns investigadores opinam que as similitudes entre os dentes de ambos os animais são produto de um processo de evolução convergente. Por causa de seus grandes dentes que o nomearam Megalodonte que significa "dente enorme". Para saber um pouco mais desse impressionante animal fóssil, clique no link abaixo e fique assombrado.