segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Meteorito com vestígios de vida.

Meteorito que caiu em dezembro passado perto da cidade antiga de Polonnaruwa (Sri Lanka), é a evidência mais convincente para a existência de vida fora do nosso planeta. Alguns cientistas consideram que "a descoberta científica é a mais importante dos últimos 500 anos."
Pesquisadores que estudaram o meteorito com um aparelho especial, disse que "esta é a primeira evidência clara da existência de vida extraterrestre".
Cientistas do Reino Unido e do Sri Lanka encontraram "diatomáceas fósseis no meteorito carbonáceo caiu dia 29 de dezembro de 2012."
Diatomáceas - uma espécie de algas.
O diretor da Pesquisa, Chandra Wickramasinghe acredita que esta descoberta pode servir como confirmação da "teoria da panspermia" assim chamado, segundo a qual a vida na Terra surgiu como resultado da migração de outros planetas de alguns "germe da vida."

"Alguém pode tentar provar o que que foi encontrado é foi contaminado e é de origem terrestre. Entretanto, a contaminação depois de cair para a Terra está descartada porque as diatomáceas são "tecidos" na estrutura da pedra. Além disso, observou-se os tipos de diatomáceas, que não estão no solo sobre o qual o meteorito caiu. "

Leia mais em: Meteorito com vestígios de vida extraterrestre talvez a mais importantedescoberta dos últimos 500 anos:


Cientistas descobrem formas de apagar memórias ruins

Os cientistas estão buscando formas de fazer as pessoas apagarem suas memórias traumáticas, na esperança de ajudar pessoas com transtorno de estresse pós-traumático e fobias.
A maioria dos métodos até agora inventados dependem de uma terapia comportamental chamada extinção, na qual os médicos imitam sinais de ameaça em ambientes seguros, na esperança de eliminar as associações que os pacientes fazem com o medo. 
Essa terapia pode aliviar os sintomas, mas, no adulto, o medo da memória original ainda permanece. Isto significa que o medo pode potencialmente ser revivido no futuro.
Agora, uma nova estratégia parecesse ter a cura para isso: retornar o cérebro temporariamente a um estado de criança pode ajudar a apagar permanentemente uma memória traumática específica. 
A pista para descobrir como eliminar permanentemente essas memórias veio de uma pesquisa com ratos jovens. Com eles, a terapia de extinção apaga completamente a memória do medo, que não pode ser recuperada.
Identificar as alterações relevantes no cérebro dos ratos entre a infância e a fase juvenil pode ajudar os pesquisadores a recriar aspectos do sistema quando criança e induzir o “apagamento” da memória nas pessoas.
Nos ratos jovens, a perda da capacidade de apagar uma memória traumática coincide com o surgimento da rede perineuronal (RPN) no cérebro. A rede é uma estrutura de glicoproteína altamente organizada que envolve neurônios em áreas do cérebro como a amígdala, responsável pelo processamento do medo.
Segundo os pesquisadores, isso aponta para um possível papel da RPN na proteção de memórias do medo. Destruir a RPN nas pessoas deve retornar o sistema delas a um estado infantil. Nos ratos, tanto os jovens quanto os adultos, a destruição da RPN impede a recuperação de memórias de medo.
Como a RPN pode voltar a crescer, os pesquisadores sugerem que, em teoria, é possível degradar temporariamente a RPN em seres humanos para apagar permanentemente uma memória traumática específica, sem causar qualquer dano a longo prazo para a memória.
Porém, seria necessário identificar uma fonte potencial de trauma, como no caso de soldados indo para a guerra, e injetar uma enzima para degradar a RPN antes do evento traumático, o que facilitaria a eliminação da memória desse acontecimento mais tarde, usando a terapia de extinção. 
Já com as pessoas que já sofrem de memórias de medo, seria ideal focar apenas na remoção de receptores de cálcio-permeável dos neurônios na amídala, componente chave do apagamento de memória na infância. Incentivar a sua remoção em adultos pode aumentar a capacidade de apagar memórias.
Outra das técnicas mais promissoras aproveita um breve período em que o cérebro adulto se assemelha ao de uma criança, e fica maleável. O processo de se reavivar uma memória, chamado “reconsolidação”, parece tornar essa memória maleável por algumas horas. Durante este tempo, ela pode ser adaptada e mesmo potencialmente excluída.
Pesquisadores americanos testaram essa teoria, apresentando um quadrado azul a voluntários, ao mesmo tempo em que lhes administravam um pequeno choque elétrico. Mais tarde, os voluntários apenas viram o quadrado azul, enquanto a equipe media pequenas mudanças na produção de suor, uma resposta ao medo.
Um dia depois, os pesquisadores lembraram essa memória de medo para alguns dos voluntários apenas uma vez, mostrando-lhes o quadrado e dando-lhe um choque novamente, consequentemente ativando a memória. Durante esta janela de reconsolidação, os pesquisadores tentaram manipular a memória por vezes expondo os voluntários apenas ao quadrado azul.
Esses voluntários produziram uma resposta de suor significativamente menor no dia seguinte, em comparação com aqueles que receberam apenas a terapia de extinção, sem reconsolidação. Além do mais, a sua perda de memória foi permanente. 
Um ano depois, um terço dos voluntários voltou. Aqueles que receberam apenas a terapia de extinção (viram só o quadrado azul) mostraram uma resposta de medo elevada quando o viram, mas aqueles que receberam a terapia de extinção durante a reconsolidação (levaram choque novamente) não mostraram nenhuma reação de medo. [NewScientist]

Reciclagem de plásticos.

ENTENDA OS SÍMBOLOS DE RECICLAGEM DE PLÁSTICO

Você já deve ter visto, por exemplo, os símbolos "PET" e "PVC", quando o assunto é reciclagem. Agora, saberia dizer o que significam? Não? Então, clique e confira!
Você já reparou nos símbolos de reciclagem de embalagens e produtos plásticos? Eles são identificados com um número e um conjunto de letras que mostram o tipo de plástico utilizado.
Os códigos são úteis para catadores de material reciclável e programas de coleta seletiva, já que auxiliam a separação correta. “O sistema de códigos impulsiona o controle de qualidade na linha de separação de materiais plásticos nos recicladores, assegurando que o plástico reciclado seja o mais homogêneo possível”, diz o estudo Reciclagem de Materiais Plásticos: A Importância da Identificação Correta. 
Outra questão passa pela facilidade de reciclar determinados tipos de plástico. “A princípio todos os plásticos podem tecnicamente ser submetidos à reciclagem mecânica, mas os plásticos que de fato são reciclados variam dependendo da área de utilização. Esta “seleção” dos materiais está relacionada com o valor econômico e o volume de material disponível para reciclagem”, explica a pesquisa.
Entenda os números e abreviações:

http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/files/2013/01/Sem-t%C3%ADtulo.png
1. PET – Polietileno TereftalatoUsado para fabricação de garrafas de refrigerante, garrafinhas de água e óleo e recipientes de produtos como anti-séptico bucal e xampu. Na reciclagem, origina produtos como fibra para carpete, tecidos, vassoura e embalagens de produtos de limpeza.
2. PEAD – Polietileno de Alta Densidade (PEAD)Usado em garrafas para iogurte, suco, leite, produtos de limpeza, potes para sorvete e frascos em geral. Após reciclado, origina frascos, tubulação de esgoto e conduites.
3. PVC – Policloreto de VinilaUsado em frascos de produtos de higiene pessoal, brinquedos e embalagens para remédio. Também dá origem a mangueira de jardim, tubulação de esgoto, cones de tráfego e cabos.
4. PEBD – Polietileno de Baixa DensidadeUsado em embalagens para leite, iogurte, saquinhos de supermercado, bolsa para soro medicinal, filmes para fraldas descartáveis, bandejas e recipientes em geral. Gera artigos como sacos para lixo e tubulação para irrigação.
5. PP – PolipropilenoUsado para fabricar copos plásticos, recipientes para alimentos, remédios e produtos químicos, material hospitalar, embalagens industriais, caixas de bebidas, autopeças, potes para margarina, sorvete, tampas e rótulos. Reciclado, gera caixas e cabos para bateria de carro, caixas e bandejas.
6. PS – PoliestirenoUsados em potes e frascos em geral, bandejas de supermercados, geladeiras (parte interna da porta), aparelhos de barbear descartáveis, brinquedos, copos e pratos descartáveis, placas para isolamento térmico e acessórios para escritório.
7. OutrosO símbolo é empregado para produtos plásticos fabricados com policarbonato, ABS, poliamida, acrílicos ou uma combinação de diversas resinas e materiais.
Fontes:
ENTENDA OS SÍMBOLOS DE RECICLAGEM DE PLÁSTICO
Polímeros: Ciência e Tecnologia, vol.18, nº2
Plastivida
Imagens:
SXC.HU
Ilustração Planeta Sustentável 

Via Superinteressante