sexta-feira, 2 de março de 2012

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Dinossauros e Pulgas

Os dinossauros gigantes que dominaram a Terra, cerca de 150 milhões de anos atrás, sofriam com parasitas que atualmente atormentam os humanos: pulgas sugadoras de sangue que tinham até dois centímetros de comprimento.
É o que afirmam paleontólogos chineses e franceses, que estudaram nove fósseis extraordinários, retirados em escavações na Mongólia interior e na província de Liaoning.
As fêmeas das pulgas ancestrais mediam mais de 20 milímetros, enquanto os machos tinham quase 15 milímetros, em comparação com um máximo de 5 mm das pulgas atuais.
As pulgas pré-históricas não tinham asas e, ao contrário de suas descendentes, não podiam saltar e tinham bocas comparativamente menores, acrescentou o estudo.
Mesmo sem esses atributos, elas eram extremamente adaptadas ao seu nicho ambiental.
Tinham patas que as habilitavam a se agarrar em répteis com pelos ou plumas, cujo couro era perfurado com um "sifão" longo e serrilhado para extrair o sangue.
Os insetos eram tão bem sucedidos que quando os dinossauros desapareceram da face da Terra, 65 milhões de anos atrás, uma extinção relacionada à queda de um meteoro, eles suavemente se adaptaram para sugar o sangue de mamíferos e aves, diminuindo de tamanho no processo.
O estudo, chefiado por Andre Nel, do Museu Nacional francês de História Natural, em Paris, foi publicado na edição desta quarta-feira da revista científica britânica Nature.
Leia mais: Pulgas gigantes já perturbavam os dinossauros

Como ensinar Ciências?

De um lado, estão os professores que propõem o ensino de Ciências com base em experiências práticas, feitas em laboratório - os chamados tecnicistas. De outro, estão os educadores que focam a transmissão de conceitos e a teoria emaulas expositivas - e que, pela escolha metodológica, são conhecidos portradicionalistas. As limitações de ambas as linhas levou ao desenvolvimento, desde a década de 1970, de uma terceira perspectiva, conhecida comoinvestigativa.
A bióloga argentina Melina Furman é uma das mais expressivas representantes dessa corrente. Doutora em Educação e Ciências pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e coordenadora científica da Sangari Argentina, ela vem dedicando-se à pesquisa desse novo modo de ensinar a disciplina, que propõe se basear em uma situação-problema para oferecer aos alunos a oportunidade de observar, levantar hipóteses, fazer registros e tirar conclusões.
Texto Rita Trevisan