quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

As vias do sucesso

Em entrevista ao ‘Alô, professor’, Eduardo Mortimer, autor de livros didáticos de química e sobre o ensino de ciências, defende investimento maciço na educação como forma de o Brasil se tornar competitivo e lista os passos necessários para o país chegar lá.
Por: Helena Aragão
(Apoio à educação - Alô, Professor é um espaço destinado ao diálogo com os professores de ciências do ciclo básico e do ensino médio. A seção Intervalo traz notícias, dicas de atividades e experimentos para uso em sala. Aqui você encontra também informações sobre a coleção de livros Ciência Hoje na Escola e sobre o Programa Ciência Hoje de Apoio à Educação.)
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Diagnóstico mais preciso

Um método desenvolvido por pesquisadores dinamarqueses deve simplificar e tornar mais preciso o diagnóstico do mal de Alzheimer. O procedimento incluiu o uso de um novo marcador radioativo na tomografia por emissão de pósitrons (PET, na sigla em inglês), exame-padrão para identificar ou descartar a doença.
O cérebro de pacientes com mal de Alzheimer possui alta concentração de beta-amiloide, uma proteína que se acopla e causa danos às células cerebrais. Na PET, o paciente recebe uma injeção com um marcador radioativo, que se liga aos depósitos de beta-amiloide encontrados no cérebro. Visível nas imagens produzidas pela tomografia, o marcador fornece um mapeamento da distribuição e quantidade da proteína.
O cérebro de pacientes com mal de Alzheimer possui alta concentração de beta-amiloide, uma proteína que se acopla e causa danos às células cerebrais
O marcador radioativo mais empregado atualmente é o composto de Pittsburgh B em combinação com o carbono radioativo (C11). Mas o uso mais generalizado dessa substância é dificultado porque o C11 tem meia-vida de apenas 20 minutos. Ou seja, a cada 20 minutos, a radiação emitida pela substância cai pela metade.
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Tartarugas dos tempos de Darwin são redescobertas em Galápagos

Dezenas de tartarugas gigantes de uma espécie que se achava estar extinta há 150 anos foram encontradas em uma ilha remota do Arquipélago de Galápagos. Análise genética feita por pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA, revela que pelo menos 38 exemplares de Chelonoidis elephantopus vivem nas encostas vulcânicas da Ilha de Isabela, mais de 320 quilômetros ao Norte de seu antigo lar na Ilha Floreana, de onde desapareceram caçadas por baleeiros.

"Isto não é apenas um exercício acadêmico", diz Gisella Caccone, pesquisadora do Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da universidade e principal autora de artigo sobre a descoberta, publicado na edição desta semana no periódico científico "Current Biology". "Se pudermos encontrar estes indivíduos, podemos repovoar a ilha de origem. Isso é importante porque estes animais são uma espécie chave na manutenção da integridade ecológica das comunidades nas ilhas".
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O aquecimento global pode ter “atrasado” a próxima era glacial

Apenas poucas centenas de anos de industrialização foram suficientes para afetar a sucessão natural entre as eras glaciais e as eras mais quentes ou interglaciais, que se iniciou há cerca de três milhões de anos, segundo revela um novo estudo.
As emissões de dióxido de carbono chegaram a níveis tão altos que um grupo de cientistas dos EUA, Reino Unido e Noruega as consideram suficientes para ter atrasado o começo da próxima glaciação.
Os pesquisadores, que publicaram seu estudo na revista Nature Geoscience, indagaram sobre o início das eras glacias anteriores e calcularam que a transição para a próxima deveria começar dentro de 1500 anos.
O estudo concluiu que, mesmo se as emissões de dióxido de carbono fossem interrompidas amanhã, há na atmosfera o suficiente para atrasar o início desse período geológico, que se caracteriza por uma queda abrupta da temperatura e um aumento das geleiras polares e geleiras alpinas.
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