segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Semana da Pedagogia

PROGRAMAÇÃO



Segunda-feira (20/08)



Abertura

Celebração de Graça. Música: Conquistando o Impossível. Apresentação: Dagmá Cristina da Silva e Noemi Angelita Queiroz.



Dinâmica de grupo em LIBRAS - "Pedagogia: a arte de aprender brincando".

Organização: Isabel Cristina Cisneros da Fonseca Heck (Belita)



Descerramento da placa alusiva aos 40 anos do Curso de Pedagogia.



Exposição e apresentação de trabalhos dos/as alunos/as do Curso de Pedagogia



Local: Pátio Central da Faculdade de Educação São Luís


Coordenação e Organização da Semana
Profª Drª. Adriana da Silva Turqueti
    Profª Drª. Fabiana Cristina de Souza Stesse

Contatos


Computação evolutiva


Agência FAPESP – Árvores de Decisão são ferramentas computacionais que conferem às máquinas a capacidade de fazer previsões com base na análise de dados históricos. A técnica pode, por exemplo, auxiliar o diagnóstico médico ou a análise de risco de aplicações financeiras.

Mas, para ter a melhor previsão, é necessário o melhor programa gerador de Árvores de Decisão. Para alcançar esse objetivo, pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, e do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), em São José dos Campos, se inspiraram na teoria evolucionista de Charles Darwin.
“Desenvolvemos um algoritmo evolutivo, ou seja, que mimetiza o processo de evolução humana para gerar soluções”, disse Rodrigo Coelho Barros, doutorando do Laboratório de Computação Bioinspirada (BioCom) do ICMC e bolsista da FAPESP.
A computação evolutiva, explicou Barros, é uma das várias técnicas bioinspiradas, ou seja, que buscam na natureza soluções para problemas computacionais. “É notável como a natureza encontra soluções para problemas extremamente complicados. Não há dúvidas de que precisamos aprender com ela”, disse Barros.
Segundo Barros, o software desenvolvido em seu doutorado é capaz de criar automaticamente programas geradores de Árvores de Decisão. Para isso, faz cruzamentos aleatórios entre os códigos de programas já existentes gerando “filhos”.

Minha vida sem foco


Esta reportagem demorou dois anos para ser escrita. E a culpa não é (só) da minha desorganização. Eu tenho Transtorno de Déficit de Atenção. Aqui você vai entender como meu cérebro funciona.

Buzina de carro, latido de cachorro, choro de bebê, "Que horas são?", "Rola algo no Facebook?", "Que programa de TV é esse?", "O que tem para comer?", "Por que alguém vai ler esta matéria mesmo?". Apenas 5 minutos sentado em frente ao computador e tudo isso já passou pela minha cabeça. Tudo ao meu redor fala mais alto do que escrever este texto. Fecho a janela, checo o relógio, surfo na net, desligo a tv, como chocolate. Só então consigo voltar para explicar o que você ganha ao continuar lendo esta matéria: uma visão sobre como funciona uma mente inquieta. Nas próximas páginas, você vai enxergar o mundo pelos meus olhos. Bem-vindo ao cérebro TDAH.

A redação da SUPER não é exatamente o lugar mais tranquilo para manter a atenção. Pilhas de livros nas mesas, revistas importadas nas paredes, gente falando ao telefone. Enquanto rabisco caoticamente num bloquinho, o diretor de redação me explica uma pauta: "Quero que você escreva sobre TDAH. Mas em primeira pessoa. Sua experiência pode ser interessante para o leitor". Topo fazer a matéria imediatamente. Marcamos o prazo de um mês para entregar o texto que você lê agora. Prazo real de entrega: dois anos.


Descoberto possível anticoncepcional masculino

Foi anunciada essa semana a descoberta de uma molécula capaz de tornar camundongos inférteis de forma reversível e sem causar alterações na libido. O composto causa um decréscimo rápido e acentuado no número de espermatozóides e na motilidade dessas células. O mais interessante é que a retirada do tratamento faz com que a fertilidade retorne ao normal, comprovando o potencial para o surgimento de um anticoncepcional masculino.

Uma das dificuldades em produzir uma pílula anticoncepcional masculina reside no desafio de atravessar uma espécie de barreira que existe nos testículos e atingir as células produtoras de espermatozóides. O composto desenvolvido chama-se JQ1 e atinge uma proteína específica dos testículos chamada BRDT que é essencial para a fertilidade. Quando essa molécula é inibida, a produção de espermatozóides cai drasticamente e os poucos que são produzidos não conseguem se locomover direito.

Os testes de acasalamento comprovaram a eficácia do JQ1 e a ausência de efeitos colaterais nos níveis hormonais ou no comportamento dos animais. Além disso, a retirada do composto comprovou a já mencionada reversibilidade do efeito, uma vez que os camundongos conseguiram gerar filhotes aparentemente saudáveis posteriormente.

Apesar do vasto arsenal de métodos para controle da natalidade ainda é comum a ocorrência de gravidez indesejada e, certamente o surgimento de uma pílula não-hormonal isenta de efeitos colaterais reduziria bastante esses índices.

Imagem do dia