Meio de cultura são preparações sólidas, líquidas ou semi-sólidas que contêm todos os nutrientes necessários para o crescimento de organismos. Os meios de cultura devem ter na sua composição, os nutrientes indispensáveis ao crescimento do organismo em questão, sob forma assimilável e em concentração não inibitória do crescimento. Este jornalzinho on line tem esta finalidade, servir de meio para enriquecer a nossa cultura e dar condições para o desenvolvimento como melhores profissionais.9.5.11.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Nasa descobre planeta que pode ser habitável
Astrônomos da Nasa (agência espacial americana) confirmaram nesta segunda-feira a existência de um planeta com características similares à da Terra, em uma 'zona habitável', girando em torno de uma estrela ainda desconhecida.
O Kepler 22-b tem 2,4 vezes o tamanho da Terra e está situado a 600 anos luz de distância. A temperatura média da superfície é de 22º C.
Ainda não se sabe a composição do Kepler 22-b, se é feito de rochas, gás ou líquido. O planeta já é chamado de 'Terra 2.0' pelos cientistas da Nasa.
Durante a coletiva de imprensa, em Moffet Field, na Califórnia, a astrônoma Natalie Batalha disse que os cientistas ainda investigam a possibilidade de existência de mais 1.094 planetas, alguns deles em zonas 'habitáveis'.
Ciência na mídia
A FAPESP convida para o seminário "Ciência na Mídia", que promoverá uma reflexão, por meio de um diálogo entre pesquisadores e jornalistas, sobre as formas pelas quais os diversos veículos de comunicação têm divulgado a atividade científica.
FAPESP - Auditório
16 de abril de 2012, das 9 às 18h
Rua Pio XI, 1500 – Alto da Lapa
São Paulo – SP
CONFIRMAÇÃO DE PRESENÇA (vagas limitadas): www.fapesp.br/eventos/ciencianamidia/inscricao
As palestras serão traduzidas do inglês para o português
Sugestão de estacionamento: Rua Jorge Americano, 89
FAPESP - Auditório
16 de abril de 2012, das 9 às 18h
Rua Pio XI, 1500 – Alto da Lapa
São Paulo – SP
CONFIRMAÇÃO DE PRESENÇA (vagas limitadas): www.fapesp.br/eventos/ciencianamidia/inscricao
As palestras serão traduzidas do inglês para o português
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Brilho dos fungos
Químicos revelam sistema enzimático que produz luminescência em linhagens distintas
No mundo dos cogumelos também há vaga-lumes. São os fungos bioluminescentes, que no escuro emitem um brilho verde (ver Pesquisa FAPESP nº 168). Mesmo em ramos muito distantes da árvore genealógica desses organismos, a luminosidade tem uma única origem química: a quebra da mesma substância luciferina pela enzima luciferase, segundo acaba de mostrar o grupo do químico Cassius Stevani, da Universidade de São Paulo (USP) em artigo que será a capa da edição de maio da Photochemical & Photobiological Sciences, mas já está disponível no site da revista.
O resultado é inesperado porque são apenas 71 espécies de fungos bioluminescentes em meio a quase 100 mil descritas. E com parentesco muitas vezes distante, distribuídas em quatro linhagens que divergiram no início da evolução desse grupo. Sendo a emissão de brilho uma característica rara, seria de se esperar que cada um dos casos tivesse surgido de forma independente. “É uma questão interessante do ponto de vista evolutivo”, resume Stevani.
Em termos químicos, foi um avanço recente – também pelo grupo da USP, em 2009 – provar que a bioluminescência dos fungos tem natureza enzimática, hipótese que andava desacreditada. Funciona, portanto, como o pisca-pisca dos vaga-lumes, por um sistema de luciferina e luciferase. Só que esses nomes são usados de maneira genérica: luciferina é qualquer substância que, quebrada por uma enzima específica, emite luz. Mas a luciferina dos insetos, por exemplo, é completamente diferente daquela dos fungos.
No mundo dos cogumelos também há vaga-lumes. São os fungos bioluminescentes, que no escuro emitem um brilho verde (ver Pesquisa FAPESP nº 168). Mesmo em ramos muito distantes da árvore genealógica desses organismos, a luminosidade tem uma única origem química: a quebra da mesma substância luciferina pela enzima luciferase, segundo acaba de mostrar o grupo do químico Cassius Stevani, da Universidade de São Paulo (USP) em artigo que será a capa da edição de maio da Photochemical & Photobiological Sciences, mas já está disponível no site da revista.
O resultado é inesperado porque são apenas 71 espécies de fungos bioluminescentes em meio a quase 100 mil descritas. E com parentesco muitas vezes distante, distribuídas em quatro linhagens que divergiram no início da evolução desse grupo. Sendo a emissão de brilho uma característica rara, seria de se esperar que cada um dos casos tivesse surgido de forma independente. “É uma questão interessante do ponto de vista evolutivo”, resume Stevani.
Em termos químicos, foi um avanço recente – também pelo grupo da USP, em 2009 – provar que a bioluminescência dos fungos tem natureza enzimática, hipótese que andava desacreditada. Funciona, portanto, como o pisca-pisca dos vaga-lumes, por um sistema de luciferina e luciferase. Só que esses nomes são usados de maneira genérica: luciferina é qualquer substância que, quebrada por uma enzima específica, emite luz. Mas a luciferina dos insetos, por exemplo, é completamente diferente daquela dos fungos.
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