segunda-feira, 26 de março de 2012

Belíssimos concorrentes do Concurso Sony de Fotografia

Leia mais em: Belíssimos concorrentes do Concurso Sony de Fotografia. UEBA

Tartarugas de água doce ameaçadas de extinção

Mais de 40% das espécies de tartaruga de água doce do planeta estão ameaçadas de extinção, o que faz delas o grupo de animais mais ameaçado do planeta. Essa absurda ameaça de extinção se deve principalmente à perda de seus habitat natural, em especial por causa do represamento dos rios para hidroeletricidade, seguido da caça para alimentação e do comércio muito lucrativo de tartarugas raras como animais de estimação. Confira dez tartarugas que precisam de atenção especial:
10) Terrapene coahuila:Essas tartarugas são também chamadas de “tartarugas-de-caixa”, porque seu casco se fecha como uma caixa. A maioria das espécies vive na terra, mas esta está permanentemente em água doce nas nascentes e brejos de Cuatro Cienegas, no norte do México, um oásis no deserto que está sob ameaça graças ao bombeamento de água contínuo para fins agrícolas, bem como uso residencial. Além disso, grande parte das terras está sendo convertida para uso agrícola.
9) Cágado ou Tartaruga de Annam (Mauremys annamensis): Esta espécie vive apenas na região central do Vietnã. Depois de intensa caça e coleta para o comércio de alimentos na China nos anos 90, poucas tartarugas de Annam sobraram. Porém, há muitas sendo criadas em cativeiro e algumas já foram reintroduzidas na natureza.
8 ) Tartaruga do pântano: Essa tartaruga minúscula – cerca de 10 centímetros de comprimento – vive no leste dos EUA. Seu método único de se enterrar como uma toupeira para pegar insetos, vermes e outros alimentos se tornou mais difícil agora que sua terra tem sido convertida para uso agrícola. Os prados e outros pequenos pântanos de seu habitat especializado já se foram, visto que 98% de suas terras já foram convertidas. Hoje, existem apenas algumas pequenas populações dispersas da espécie.

Passado ajudando o futuro

Um feito inédito pode contribuir para futuros estudos do clima e da botânica. Uma planta de 30 mil anos foi ressuscitada por cientistas russos por meio do cultivo de suas células frutíferas e algumas sementes, que deram origem a novos brotos. A espécie pré-histórica data da última era do gelo da Sibéria e foram encontradas conservadas a 40 metros da superfície.
Com a novidade, evoluções nos estudos do clima e pesquisas sobre regeneração de espécies extintas podem ser postos em prática. A descoberta é uma verdadeira revolução que mexe com toda a natureza. E o mais incrível é que além de ter dado certo, as plantas desenvolveram belas flores férteis em sua segunda geração.
A natureza mostra mais uma vez o quanto pode ser incrível em suas próprias criações. Pense nisso.
Leia mais em: Planta de 30 mil anos pode ajudar cientistas em estudos do clima. Em: Eu quero biologia