segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Nosso primeiro ....

A dieta do habitante pré-histórico mais antigo encontrado em terras do estado de São Paulo reforça a ideia de que existiu no Vale do Ribeira, perto da divisa com o Paraná, um povo com uma cultura intermediária entre o modo de vida do litoral e o do planalto. Luzio, apelido dado ao esqueleto humano de 10 mil anos de idade descoberto em 2000, vivia na bacia do rio Jacupiranga, distante algumas dezenas de quilômetros da costa, mas tinha uma cultura com certos elementos que o conectavam ao mar. No sítio em que foi achado, havia centenas de pontas de flecha de pedra e adornos feitos com dentes de macaco, mas também uns poucos enfeites elaborados com dentes de tubarão e pontas de rabo de arraia. Luzio tinha marcas de remador ou nadador em sua clavícula e fazia cemitérios em que os mortos eram cobertos por uma grossa camada de conchas – um tipo de vestígio arqueológico conhecido como sambaqui, característico das antigas populações do litoral e apenas eventualmente encontrado nas cercanias de rios brasileiros.Para saber um pouco mais deste estudo leia a matéria na Revista Pesquisa Fapesp On line com o título " A dieta de Luzio".

Remédios

A ciência tem muito a avançar no que diz respeito a tratar as doenças que afetam 20% da população nas regiões mais pobres do planeta. Enfermidades como a malária e a leishmaniose são conhecidas como doenças tropicais negligenciadas, já que a maior parte dos países pouco desenvolvidos está nos trópicos. Mas na verdade estão associadas à falta de recursos econômicos, ao acesso sanitário precário e ao mau atendimento da saúde: mesmo em regiões tropicais, só existem onde há pobreza. Combater essas doenças é ultrapassar a ciência e atacar as injustiças irremediáveis dos nossos tempos, como disse o químico Carlos Montanari, da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos, na abertura do sexto encontro do ciclo de conferências organizado pela FAPESP e pela Sociedade Brasileira de Química no âmbito do Ano Internacional da Química. “Minorar os estados das doenças tropicais negligenciadas é uma intervenção para promover mudança social”, completou. Para saber um pouco mais deste estudo leia a matéria na Revista Pesquisa Fapesp On line com o título " Batalhas farmacológicas".

Interesse de leitor

Dois estudos brasileiros sobre divulgação científica, citados em primeira mão na Conferência Mundial de Jornalismo Científico 2011, em Doha, Qatar, no final de junho, propõem quando superpostos um panorama curiosamente desconexo para esse campo no país: se de um lado os jornalistas de ciência revelam um alto grau de satisfação com seu trabalho profissional, de outro, uma alta proporção de uma amostra representativa da população paulistana (76%) informa nunca ler notícias científicas nos jornais, revistas ou internet. Para saber um pouco mais deste estudo leia a matéria na Revista Pesquisa Fapesp On line com o título "Leitores esquivos".

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