sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Mini-curso "Biologia e conservação de tartarugas marinhas"





Estão abertas as inscrições para o mini-curso "Biologia e conservação de tartarugas marinhas". O curso será ministrado pelo IPeC na cidade de Cananéia. Segue em anexo o cartaz de divulgações. Maiores informações escrevam para o mesmo e-mail

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Administradora de cursos - Daniela Ferro de Godoy
Instituto de Pesquisas Cananéia - IPeC
www.ipecpesquisas.org.br

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Uma GRANDE noticia aos amigos da Biologia.
Mais alguns dos nossos alunos seguiram a carreira acadêmica e estão agora na pós graduação.

Parabéns ao José Ricardo Lorençon  e Dagmara Gomes Ramalho. UNESP - Jaboticabal .

Mirian Sinhorelli  - FAMERP. São José do Rio Preto

Carimi Carimi Cortez. USP Ribeirão Preto 

Apresentação final da disciplina de Libras – Professores Isabel e Fernando.


 

 
 
 
 



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Chaminé que refresca


Uso de estrutura que acelera as trocas de ar entre os ambientes externo e interno de uma construção é alternativa econômica para melhorar a ventilação em dias quentes. O sistema pode ajudar na redução do consumo energético.

Publicado em 19/11/2012 | Atualizado em 19/11/2012
Chaminé que refresca
A eficiência do uso de chaminés solares para ventilação de ambientes foi comprovada em testes com dois protótipos construídos no campus da Universidade Federal de São Carlos. (foto: Letícia Neves e Maurício Roriz)
Quem acha que chaminé só é útil em tempo frio está enganado. Um estudo realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostra que estruturas desse tipo podem ser usadas para refrescar os ambientes internos de edifícios e casas em dias quentes. A estratégia contribui para a redução do consumo de energia elétrica e pode se tornar um importante elemento em construções sustentáveis.
As chaminés solares, como são chamadas essas estruturas de ventilação, são capazes de acelerar as trocas de ar entre o ambiente externo – mais ameno – e o interior das edificações – mais quente por causa da absorção de parte do calor produzido por pessoas, lâmpadas e equipamentos.
Essas trocas ocorrem em qualquer chaminé, porque o ar quente, menos denso, tende a subir, sendo substituído pelo ar frio, mais denso, que entra no ambiente interno. Para acelerar esse processo, as chaminés solares são construídas de forma a receber maior quantidade de radiação solar, o que permite maior absorção de calor.
“A chaminé é composta por um coletor solar, formado por um canal com uma superfície de vidro, uma câmara de ar e uma superfície negra absorvedora na parte interna, que é aquecida pelos raios solares que atravessam o vidro”, explica a arquiteta Letícia Neves, que realizou o estudo em seu doutorado na Unicamp, sob a orientação do também arquiteto Maurício Roriz, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Esquema de funcionamento de chaminé solar
Esquema de circulação de ar em ambientes com chaminé solar. Os aspectos geométricos e a inclinação da chaminé devem levar em conta a incidência dos raios de Sol em sua superfície. (ilustração: Letícia Neves e Maurício Roriz)
Ao absorver mais calor, a chaminé faz com que o ar em seu interior fique mais aquecido e saia mais rapidamente pelo topo da estrutura. Dessa forma, o ar quente do ambiente interno é sugado para dentro da chaminé, o que acelera sua substituição pelo ar frio que vem do ambiente externo.

Estamos ficando cada vez mais burros


Mas não é o que pensa Gerald Cabtree, cientista que lidera um laboratório de genética na universidade de Stanford, na Califórnia. Para ele, a inteligência humana atingiu seu ápice milhares de anos atrás, e vem diminuindo desde então.

Cabtree explica sua polêmica teoria num artigo intitulado “Nosso frágil intelecto” na publicação científica Trends in Genetics (Tendências em Genética). Para ele, o problema é que a sobrevivência se tornou fácil demais. É uma situação muito diferente da que havia no tempo das cavernas, quando a seleção natural era implacável com os que falhavam.

Quando um humano pré-histórico não encontrava uma maneira de escapar de uma fera ameaçadora ou de um guerreiro de uma tribo inimiga, ele era morto. Quando não era capaz de caçar ou encontrar alimentos, ele e seus filhos morriam de fome. Só os mais inteligentes sobreviviam e geravam descendentes. Assim, a inteligência se desenvolveu.

“O desenvolvimento de nossas habilidades intelectuais e a otimização de milhares de genes ligados à inteligência provavelmente ocorreram em grupos dispersos, sem muito domínio da linguagem, antes de nossos ancestrais emergirem da África”, diz Crabtree num comunicado à imprensa. No entanto, segundo seus estudos, aqueles milhares de genes que determinam a inteligência são relativamente frágeis e sofrem mutações com o passar do tempo.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O poder dos feromônios

No mundo dos insetos, o feromônio é o senhor absoluto. Prova disso é a cena filmada pelo eslovaco Adrián Skippy Purkart, fotógrafo da vida selvagem. Nela, uma rainha das formigas Nitens Prenolepis agoniza nas garras de uma aranha caranguejo. Enquanto isso,  formigas machos, num frenesi incontrolável, tentam se acasalar com ela, indiferentes à situação da rainha ou à perigosa proximidade com o predador mortal.

As formigas da espécie Nitens Prenolepis, fazem parte do gênero de formigas comumente chamadas de "formigas de mel falsa" ou "formigas de inverno." Os machos são atraídos pela rainha , embora ela esteja morrendo, porque ela ainda envia sinais químicos irresistíveis para eles.

O acasalamento de insetos é facilitado por pistas e sinais simples. Em muitos insetos, incluindo formigas, os estímulos que induzem os machos a tentar acasalar com uma fêmea são em grande parte químicos. Tecnicamente, esta rainha  não está totalmente morta, e os sinais químicos que ela emana, sem dúvida, ainda  são fortes.

Veja mais em: O poder do feromônio no mundo dos insetos

Planeta similar à Terra é achado em sistema estelar próximo

Coisa estranha

O site The List Universe fez uma lista de animais com aparência bem estranha. Todos os membros desta seleção ainda vivem entre nós, mas muitos deles estão ameaçados de extinção. Veja mais em As 10 criaturas mais estranhas da terra
A maioria corre perigo devido ao desmatamento que acaba com o habitat natural dos bichos. Outros animais estão correndo o risco de serem exterminados da Terra justamente por sua aparência incomum que atrai colecionadores, como é o caso do número 2. Veja a lista abaixo:
10. Proteus anguinus
É um anfíbio cego muito comum em águas subterrâneas de cavernas no sul da Europa. Vive exclusivamente em lugares sem luz, é também conhecido pelos habitantes da região como peixe humano por causa da cor de sua pele. Apesar dos olhos atrofiados, seu olfato e audição são muito desenvolvidos.


9. Tremoctopus violaceus 
Também conhecido como polvo de véu, a fêmea desta espécie é 40.000 vezes mais pesada do que o macho. Enquanto ela mede até dois metros de comprimento, ele chega aos míseros 2,4 cm. A fêmea costuma estender seu véu quando ameaçada para parecer maior e mais assustadora do que já é.




quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Veja mais em: http://mentirinhas.com.br/
Acho que tem alguém cortando cebola do lado do meu micro...

Cada medo é um medo


Formas distintas de ameaça ativam circuitos diferentes no cérebroMARIA GUIMARÃES | Edição Online 15:14 17 de setembro de 2012 - Revista Pesquisa Fapesp

© EDUARDO CESAR
Encontro com gato cria memória de medo em rato
Quando um animal é posto numa situação que percebe como risco de perder a vida – um rato dentro de uma gaiola com um gato, por exemplo –, ele rapidamente a memoriza. Nos dias seguintes, basta pôr o rato na gaiola, ainda que sem o gato, para suscitar uma reação idêntica de pânico paralisante. “Nesse momento o animal mobiliza o mesmo sistema neural utilizado para se defender do predador”, explica o médico e neuroanatomista Newton Canteras, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). Ele e sua equipe descobriram que, além de existirem circuitos cerebrais distintos para cada tipo de medo (ver reportagem Os caminhos do medo), a memória também está envolvida no processo que leva a reações que diferem conforme a situação.
“Diante de um predador, os ajustes fisiológicos necessários são diferentes daqueles ativados quando um indivíduo se confronta com um agressor da mesma espécie”, explica Canteras. Um artigo que ele escreveu em parceria com Cornelius Gross, do Laboratório Europeu de Biologia Molecular em Monterotondo, Itália, compila o que se sabe sobre o funcionamento neurológico do medo e estampa a capa da Nature Reviews Neuroscience de setembro. A ilustração da capa representa os três tipos de medo descritos no artigo: um leão para o medo do predador, um homem com um taco de beisebol para o medo social e um dentista evocando o medo da dor. “São três vias diferentes no cérebro”, explica o pesquisador da USP.
Tanto a memória quanto as pistas do ambiente (como cheiros, sons e imagens) são integradas numa região do cérebro conhecida como amígdala, uma estrutura que fica no lobo temporal. Dali, os estímulos nervosos são transmitidos para o hipotálamo, alojado na base do encéfalo. Muitos laboratórios no mundo todo têm investigado exatamente quais áreas dessas estruturas do cérebro atuam nos diferentes tipos de medo, causando elevação de pressão e alterações hormonais (os tais ajustes fisiológicos) que, por sua vez, geram reações distintas, conforme mostra o artigo na Nature ReviewsNeuroscience. Quando enfrenta agressão social, provocada por um indivíduo da mesma espécie, as regiões ativadas no hipotálamo estão mais relacionadas às relações sociais e o rato arqueia as costas numa posição de submissão. Já quando teme sentir dor ou confronta um predador, a primeira reação é congelar. Nesta segunda situação, caso a estratégia fracasse em torná-lo invisível, o rato dá saltos para trás numa tentativa de fuga.
Essa atitude quando há risco (aparente, ao menos) à vida pode ser semelhante ao que pessoas enfrentam em guerras ou em situações de violência como um assalto à mão armada. O mecanismo que fixa a memória instantaneamente nos ratos pode ser o mesmo que gera o transtorno de estresse pós-traumático. Entender a neurofisiologia do medo, os pesquisadores esperam, pode ajudar a desvendar – e quem sabe tratar – casos em que ele se torna incapacitante.

Número de cromossomos varia em linhagens de células-tronco


Perda e ganho de material genético desafiam o uso dessas células em terapiaRICARDO ZORZETTO | Edição Online 18:53 27 de agosto de 2012 Revista Pesquisa Fapesp.
© RAFAELA SARTORE/LANCE/UFRJ

Perdas e ganhos: célula cerebral de camundongo com número original de cromossomos (40, no meio) e células aneuploides, com 39 (esquerda) e 41 (direita) cromossomos
Em um artigo publicado este mês na revista Frontiers in Cellular Neuroscience, o neurocientista Stevens Rehen e sua equipe no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) chamam a atenção para um fenômeno que atinge com frequência as células-tronco e que deve exigir cautela no uso dessas células tanto em pesquisas como em potenciais terapias. Esse fenômeno é a aneuploidia: a perda ou o ganho de cromossomos, os filamentos espiralados de DNA que abrigam os genes.

Você consegue enrolar a língua? | 23.08.2012

Você consegue enrolar a língua? | 23.08.2012Algumas pessoas conseguem enrolar a língua que nem um tubo, para outras isso é impossível. Pode haver variação mesmo entre gêmeos idênticos, como é o caso das leitoras que nos enviaram a pergunta. A resposta rende uma bela aula de genética, veja na seção “Pergunte aos pesquisadores“ da Revista PesquisaFapesp.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Cientistas acham osso de grande dinossauro carnívoro no interior de SP


Direto da Folha On-line
REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA+SAÚDE"

O Brasil pré-histórico acaba de ficar um pouco mais aterrorizante. Nas rochas do interior de São Paulo, paleontólogos encontraram pela primeira vez um osso de um grande dino carnívoro, membro do grupo formado por alguns dos maiores predadores da Era dos Dinossauros.
Tais criaturas, conhecidas pelo indigesto nome de carcarodontossaurídeos, rivalizavam com o célebre Tyrannosaurus rex, chegando a medir 13 m de comprimento.
Até hoje a presença dos monstros em território nacional era inferida apenas pela presença de dentes isolados na Bacia Bauru, como é conhecido o conjunto geológico que abrange boa parte do interior paulista e de outros Estados (MG, PR, MS e GO).
Editoria de Arte/Folhapress
Agora, a equipe coordenada por Carlos Roberto Candeiro, da Universidade Federal de Uberlândia, e Lílian Paglarelli Bergqvist, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), começa a preencher essa lacuna com a descoberta de um pedaço de osso de 13 cm, parte do maxilar direito de um dos dinos do grupo.
O fragmento, que abriga ainda um dente, foi encontrado no município de Alfredo Marcondes, perto de Presidente Prudente, e tem idade estimada em torno de 70 milhões de anos.
"Com base no fragmento e no dente, conseguimos identificar com confiança a família do animal, mas não a espécie", explica Bergqvist.
Também é possível estimar o tamanho total do crânio do animal em vida --algo como 80 cm de comprimento--, embora seja mais difícil dizer que tamanho o bicho todo tinha. A julgar pelo crânio, no entanto, parece ser um dino menor que os representantes mais avantajados de seu grupo, talvez chegando aos 10 metros, afirma Candeiro.
Também de Alfredo Marcondes e de outro município da região, Flórida Paulista, vêm fragmentos de ossos de outros dinos carnívoros estudados pela equipe, cuja identificação em níveis mais específicos não foi possível.
O fato de esse material todo aparecer apenas na forma de cacos tem algo de misterioso. É que a Bacia Bauru é rica em outros fósseis de predadores dessa época. Em geral, são primos terrestres dos atuais crocodilos, pertencentes a uma grande variedade de espécies e, às vezes, com todo o esqueleto preservado.
"Ainda não há uma explicação para isso. A gente brinca que, na Bacia Bauru, os crocodilos são a praga do Cretáceo [período do qual datam os fósseis]", diz Bergqvist. "Há o mesmo problema com os mamíferos, que são muito difíceis de achar por lá."
O carcarodontossaurídeo paulista, aliás, viveu "só" alguns milhões de anos antes do sumiço dos dinos e do início da Era dos Mamíferos.
A equipe publicou a análise dos fósseis na revista científica "Cretaceous Research". Também assinam o estudo Rodrigo Azevedo, Felipe Simbras e Miguel Furtado.
INTERIOR SEMIDESÉRTICO
Os dados geológicos indicam que, no fim do período Cretáceo, boa parte do interior brasileiro era um imenso semideserto.
A alternância entre períodos de seca prolongada e chuvas torrenciais criava rios e lagoas temporárias, em cujas margens se refugiavam animais como tartarugas e crocodilos.
Alguns dos fósseis dessa época que chegaram até nós parecem ter sido preservados quando vários animais se enfiaram na lama para tentar suportar o calor.
Sabe-se que, apesar da seca, grandes dinossauros herbívoros de pescoço longo também viviam ali. (RJL)