terça-feira, 26 de junho de 2012

1º Fórum sobre Violência Infantil é realizado pelo curso de Pedagogia da Faculdade São Luís.

Nos dias 4 e 5 de junho foi realizado o 1º Fórum sobre Violência Infantil: A Criança Vítima do Grito e do Silêncio, promovido pelo curso de Pedagogia da Faculdade de Educação São Luís. O evento, que fez parte das comemorações dos 40 anos de Licenciatura da Instituição, contou com a presença da Diretora Geral da Faculdade de Educação São Luís, Sra. Profa. Iracê Miriam de Castro Martins e da Mantenedora da FESL, Sra. Gislene Martins Duarte, de alunos de diversos cursos, além de Docentes da região e profissionais ligados à área.

Durante os dois dias de Fórum, foram discutidos aspectos essenciais sobre o tema, como maneiras de reconhecer maus tratos em crianças e medidas que devem ser tomadas nesses casos. Foi explicado ainda as formas de violência e o que ela pode resultar no físico e psicológico das crianças, uma vez que a violência também pode ser reconhecida na forma de abandono, palavras fortes de censura e até na falta de carinho.

Mata atlântica do Espírito Santo tem resquícios de floresta amazônica

Em meio a uma reserva de mata atlântica em Linhares, norte do Espírito Santo, pesquisadores encontraram resquícios de espécies de árvores amazônicas de 7,8 mil anos. Com base em análises de solo e de pólen retirados dos sedimentos do fundo de uma lagoa, é possível saber quais dessas espécies já viviam na região há milhares de anos.

Células e Metastase

Vesículas liberadas por células de tumor colaboram para disseminar a doença dentro do corpo

Exossomos de células de melanoma (verde) incorporados por células de vasos sanguíneos de pulmão (núcleos das células em azul)

Uma pesquisa internacional publicada nesta semana (dia 27) na revista Nature Medicine, com a participação de pesquisadores brasileiros do Hospital A.C. Camargo, poderá ajudar a descobrir biomarcadores de disseminação de câncer, a metástase. Esses marcadores podem ser usados para detectar as metástases em estágio ainda muito inicial ou serem usados para o desenvolvimento de drogas que impeçam o desenvolvimento da doença. A chave para essas futuras aplicações está nos exossomos, pequenas vesículas liberadas pelas células do corpo, inclusive as tumorais. Os pesquisadores conseguiram identificar proteínas presentes em exossomos provenientes de células de melanoma, o mais grave entre os tipos de câncer que atingem a pele, que participam do processo metastático desses tumores.

Todas as células do corpo liberam de modo controlado essas minúsculas vesículas que têm seu conteúdo solúvel recoberto por uma membrana semelhante à celular. Essas vesículas carregam proteínas e material genético como RNA mensageiro e microRNA. Depois de liberadas pelas células, as microvesículas podem circular pelo corpo por meio do sangue ou do sistema linfático.

Segundo o atual estudo, liderado por David Lyden do Weill Cornell Medical College, localizado nos Estados Unidos, as células tumorais liberam exossomos que seguem até a medula óssea. Ali, eles recrutam células e as educam para participar do processo de metástase. “Essas células ‘educadas’ migram para um órgão específico do corpo e o prepara para receber as células tumorais que formarão a metástase”, conta a bioquímica Vilma Martins, pesquisadora do Hospital A.C. Carmargo, uma das autoras do trabalho. Ainda não se sabe como é escolhido o órgão onde as metástases se instalarão. “Pode ser que as vesículas também contenham essa informação”, completa a bioquímica.

Além de circular pelo sangue, os exossomos podem estar presentes em líquidos secretados pelo corpo como urina e saliva. Por isso, a presença das vesículas nesses fluidos serviria como um biomarcador relevante sobre o processo de metástase.

O próximo passo dos pesquisadores será identificar os componentes das microvesículas liberadas por vários tipos de tumores e de que forma esse conteúdo participa do processo tumoral e metastático. “Essa é uma área da biomedicina que tem crescido nos últimos anos e deve trazer resultados muito relevantes não apenas no entendimento e no tratamento do câncer, mas também de outras patologias como as doenças neurodegenerativas e cardiovasculares”, ressalta Vilma.

Leia mais em:  Processo celular pode indicar metástase em câncer.  ISIS NÓBILE DINIZ Revista Pesquisa Fapesp  

Super câmera

Quase um metro de largura por meio metro de profundidade, dos quais a parte óptica ocupa apenas 3% 
Juntando 98 câmeras digitais comuns, e mais um punhado de circuitos disponíveis no comércio, eles criaram uma câmera capaz de capturar nada menos do que 50 gigapixels de informação de uma cena.

Cobrindo um campo de visão de 120 graus, cada imagem alcança uma resolução 5 vezes maior do que um ser humano com visão perfeita consegue enxergar.

Isso porque a câmera não capta uma exposição única. Em vez disso, ele faz fotos em múltiplas escalas, compondo não apenas uma imagem grande, mas uma imagem com múltiplos níveis de detalhamento.

Torna-se assim possível fazer zooms na imagem, mostrando detalhes que um ser humano não conseguiria enxergar estando na mesma posição que a foto foi tirada.

“Cada uma das microcâmeras captura informação de uma área específica do campo de visão,” explica David Brady, da Universidade de Duke, nos Estados Unidos. “Um programa costura todas essas informações em uma única imagem muito detalhada.”

A abordagem é um pouco diferente de uma outra câmera na classe gigapixel, aGigaPan.

O design parece inspirado no olho dos insetos, com a objetiva ficando no ponto focal de um domo, por trás do qual estão fixadas as câmeras individuais.

“Embora novos projetos de lentes multiescala sejam essenciais, a barreira primária para criar câmeras gigapixel populares é a necessidade de baixo consumo de energia e circuitos integrados mais compactos, não a óptica,” disse Brady.

De fato, o protótipo tem dimensões dignas dos seus gigapixels: quase um metro de largura por meio metro de profundidade, dos quais a parte óptica ocupa apenas 3%.

Ou seja, mesmo com toda a miniaturização, ela não vai caber no bolso tão cedo. Ainda assim, o próprio design representa um feito de miniaturização elogiável.

“Uma objetiva compartilhada captura a luz e a roteia para as microcâmeras ao seu redor, de forma parecida com que uma rede de computadores envia informações para os computadores individuais. Cada uma pega uma visão diferente e trabalha em seu pequeno pedaço do problema,” disse Michael Gehm, da Universidade do Arizona, responsável pelo desenvolvimento do software que executa esse trabalho.
Veja mais em: Câmera de 50 gigapixels supera visão humana em 5 vezes

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