segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mundo de Beakman.

Este post eu Copiei inteiramente do blog:  Antes que ordinarias como uma homenagem a um programa que muito contribuiu (e ainda contribui) a divulgação e difusão da ciência.
Quem quiser ver o post completo do blog, vai o link:  http://antesqueordinarias.blogspot.com/
Honestamente acredito que a melhor época para ter sido criança foi durante as décadas de 80 e de 90. Além da consciência de que a criança deveria aproveitar esta fase ao ar livre, por estes anos o Atari expandiu-se, os filmes fugiam de certas restrições, a internet despontava e os programas de TV eram mais preocupados com o conteúdo do que com audiência a qualquer custo.

Foi justamente neste período em que o colorido servia de estímulo para a imaginação pueril - e não para música - que nasceu o Mundo de Beakman. Um programa televisivo produzido nos Estados Unidos e que, graças ao intenso feedback positivo, foi transmitido aqui no Brasil pela TV Cultura entre 1994 e 2002.


Eu que sempre gostei de aprender - vide "Aprendi no Telecurso 2000!"-, não perdia um episódio. Os mesmos possuíam temáticas específicas, além de responderem cartas de telespectadores reais. Quando o programa foi trazido para a telinha brazuca, os nomes verdadeiros das correspondências foram suprimidos e substituídos por trocadilhos divertidos na mesma linha do humor aplicado para explicar os conceitos científicos.


Aparte das risadas garantidas, outro triunfo do formato eram as experiências realizadas. Assim, o que era explicação ganhava força palpável aos olhares infantis. Eu mesma repeti algumas delas, só para me certificar de que era possível e, por óbvio, sentir-me "A" cientista!

A condução fixava-se nos conhecimentos de Beakman, protagonizado pelo fabuloso Paul Zaloom (confira o site oficial dele), acompanhado de seu amigo Lester, um rato que auxiliava nos experimentos interpretado por Mark Ritts, e de uma assistente. Vale mencionar que durante os anos da atração três assistentes cheias de atitude passaram pelo universo deste cientista maluco, sendo elas respectivamente: Josie (Allana Ubach), Liza (Eliza Schneider) e Phoebe (Senta Moses). Ou seja, a estrutura do programa era formada por uma equipe de laboratório de três integrantes - dois humanos e um rato inteligentíssimo - e mais dois pinguins que assistiam o programa conectando as partes com tiradas engraçadas. Duas ambientações complementando-se em harmonia.

Por falar em estruturação, você sabia que no laboratório de Beakman havia:
  • 34 globos terrestres;
  • 36 pneus de bicicleta;
  • 14 extintores de incêndio;
  • 5 manequins assistenciais;
  • 11 ventiladores elétricos;
  • 1 floresta Tropical indoor;
  • 14 luminárias de lava;
  • 9 torradeiras;
  • 4 pipoqueiras;
  • 1 esqueleto;
  • 6 troféus de boliche; E
  • 2 secadores de cabelo profissionais?
Para outros fatos interessantes basta acessar o site oficial do programa, clicando AQUI.

Com toda esta conjunção de ciência, humor e cores o sucesso era inevitável. Tornar o mundo do conhecimento científico algo acessível para um público em fase de formação é mais do louvável! Algo que soa faltante nos dias de hoje. Está certo que atualmente existe o Google para responder as dúvidas nossas, entretanto, inexiste o incentivo mágico de uma simpática persona e suas loucuras. Bom, enquanto ninguém resolve inspirar-se nesta preciosidade, que tal rever alguns episódios antigos completos?
Chuva, Beakmania e Vulcões
Bolhas, Beakmania e Pés


Gravidade, Beakmania e Inércia

Prontos para uma Experiência?
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A matemática é uma linguagem muito poderosa. Ela tem gerado conhecimentos consideráveis na física, na biologia e na economia, mas nem tanto nas ciências humanas e na história. Acho que existe uma crença de que é simplesmente impossível, de que não se pode quantificar os feitos da humanidade, que não se pode medir a história.