quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

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Não estamos sozinhos 2

Herton Escobar.
Quanto mais os astrônomos olham para o espaço, mais “superpovoado” ele parece. Em novo estudo divulgado ontem, pesquisadores estimam que haja, em média, pelo menos um planeta para cada uma das 100 bilhões de estrelas na nossa galáxia, a Via-Láctea. E a contagem só começou. “Concluímos que estrelas com planetas em sua órbita são regra e não exceção”, escrevem os autores do estudo na revista Nature. A média, segundo eles, é de 1,6 planeta por estrela.
Mais de 700 planetas extrassolares foram descobertos nos últimos anos e outros milhares de “candidatos” aguardam confirmação. A maioria é de gigantes gasosos, como Júpiter e Saturno, mas avanços tecnológicos começam a revelar, também, a presença de vários planetas menores e rochosos, mais parecidos com a Terra.
No início da noite de ontem, a Nasa anunciou a descoberta dos três menores planetas extrassolares conhecidos, localizados em órbita de uma estrela chamada KOI-961. Segundo nota divulgada pela agência espacial americana, eles têm 78%, 73% e 57% do raio da Terra. Ou seja, são todos menores do que o nosso planeta, e o menor deles tem mais ou menos o tamanho de Marte (veja comparação na imagem abaixo). A descoberta foi feita com o telescópio espacial Kepler e confirmada por meio de observações feitas com telescópios no solo.
Leia mais na matéria de Herton Escobar Estadão "HAJA PLANETAS!"
Outra dica é a Coluna dele "Imagine só!" dedicada a Ciência.

Não estamos sozinhos

A agência espacial norte-americana (Nasa) anunciou nesta segunda-feira (5) a descoberta do primeiro planeta com tamanho parecido com o da Terra e que gira ao redor de uma estrela parecida com o Sol. O planeta fica a 600 anos-luz de distância e foi detectado pela sonda Kepler, lançada em 2009 com o objetivo de descobrir novas "Terras" pelo espaço.
Outra característica do astro é que ele se encontra a uma distância da estrela que pode permitir o desenvolvimento de água líquida e atmosfera, condições ideais para o surgimento da vida como a conhecemos. Quando um planeta se encontra nessas condições, diz-se que ele está em uma "zona habitável" (em inglês também é comum o termo "goldilocks").
O planeta recebeu o nome de Kepler 22b. Sua descoberta será relatada na revista "The Astrophysical Journal", uma das principais publicações científicas sobre astronomia.

Armadilhas na natureza

Assim como alguns têm um cachorro com um bom latido para proteger a propriedade, uma certa aranha faz um investimento similar para proteger sua comida.
Uma nova pesquisa encontrou um químico especial nas teias de um aracnídeo. “Formigas são frequentes pegas nas teias de algumas aranhas fiandeiras, mas raramente estão nas das aranhas com teias circulares”, afirma o pesquisador da Universidade Nacional de Singapura, Daiqin Li.
Como as formigas são potenciais predadores, “é necessário existir outros mecanismos para proteção. Um mecanismo pode ser alguns químicos que repelem as formigas”.
Para entender o que afastava as formigas, os pesquisadores coletaram aranhas com teias circulares selvagens (Nephila antipodiana) e as analisaram. Eles encontraram uma substância, chamada de 2-pyrrolidione, presente nos fios que as formigas pareciam evitar no laboratório, incluindo a popular formiga Faraó (Monomorium pharaonis). Mesmo quando uma boa refeição estava na teia, elas não atravessavam os fios.
Leia mais em: "Formigas, cuidado com a teia de aranha antirroubo"