terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pergunta comum aos biólogos



Gestação
Anta: 390 dias.
Baleia: 365 a 547 dias.
Burro: 330 dias.
Cabra: 151 dias.
Cachorro: 63 dias.
Camelo: 406 dias.
Cavalo: 330 dias.
Chimpanzé: 237 dias.
Coelho: 30 dias.
Elefante indiano: 624 dias.
Esquilo: 44 dias.
Gato: 63 dias.
Girafa: 425 dias.

Hipopótamo: 240 dias.
Leão: 100 dias.
Leão-marinho: 350 dias.
Leopardo: 98 dias.
Lobo: 63 dias.
Macaco: 164 dias.
Porco: 112 dias.
Raposa: 52 dias.
Rato: 19 dias.
Rinoceronte: 560 dias.
Tigre: 105 dias.
Urso polar: 240 dias.
Urso preto: 219 dias.
Vaca: 284 dias.
Veado: 201 dias.
Zebra: 365 dias.



Incubação
albatroz: 79 dias.
Avestruz: 42 dias.
Cisne: 30 dias.
Faisão: 22 dias.
Falcão: 29 dias.
Galinha: 22 dias.
Ganso: 30 dias.
Jacaré: 61 dias.
Pato: 28 dias.
Peru: 26 dias.
Pato: 28 dias.
Pingüim: 63 dias.
Pombo: 18 dias.
Tartaruga-do-mar: 55 dias.


Cometa C/2012 S1 (ISON)

Em 21 de Setembro de 2012, Vitali Nevski e Artyom Novichonok descobriram um cometa que haveria de ser chamar de C/2012 S1 (ISON). Esta descoberta viria a ser anunciada a 24 de Setembro pelo Minor Planet Center, a organização responsável por coletar os dados relativos à observação de asteroides e cometas. No momento da descoberta o cometa tinha como magnitude aparente 18,8, ou seja, muito para além da capacidade de deteção do olho humano. A descoberta foi feita através de um telescópio de 400 mm de abertura do observatório do Internacional Scientific Optical Network (ISON), dos arredores da cidade russa de Kislovodsk.
Segundo a informação que temos no momento em que este artigo é escrito, os astrónomos preveem que o cometa ISON atingirá o seu ponto mais próximo do Sol (periélio) em 28 de Novembro de 2013, onde o cometa passará apenas a 0,012 UA (Unidade Astronómica) do centro do Sol. Uma Unidade Astronómica é equivalente à distância média entre a Terra e o Sol, ou seja, cerca de 149.597.871 km (pouco menos de 150 milhões de km). Portanto, quando é dito que o cometa irá passar a 0,012 UA do centro do Sol, equivale isto a dizer que passará a cerca de 1.800.000 km. Se levarmos em conta a dimensão do Sol, podemos verificar que o cometa ISON passará a apenas 1.100.000 km da superfície solar, o que em termos astronómicos é uma distância muito pequena. A 26 de Dezembro o cometa passará no ponto mais próximo do planeta Terra, a cerca de 0,4 UA que corresponde a 60 milhões de km. Antes disso, no dia 1 de Outubro, o cometa passará a cerca de 0,07 UA (10 milhões de km) do planeta Marte.
O cometa C/2012 S1 (ISON) será visível à vista desarmada desde de final de Outubro ou início de Novembro de 2013 até Janeiro de 2014. Quando atingir o seu ponto mais próximo do Sol, o cometa poderá aí ficar com um brilho muito forte, ainda que a observação a partir da Terra seja grandemente dificultada pois estará a menos de 1 ° do Sol.
No momento em que este artigo é escrito, não podemos ainda ter certeza daquilo que vai acontecer. Existe muita expectativa em volta deste acontecimento. Há quem avance com a ideia que o cometa ISON atingirá no céu um brilho superior ao brilho da lua cheia, e que poderá mesmo ser visível durante o dia. Também não é possível saber se o cometa sobreviverá à passagem pela proximidade do Sol, dado que um cometa é constituído em grande parte por gelo.
Alguém já apelidou o cometa C/2012 S1 (ISON) por “dream comet”. Vamos ver se as expectativas se cumprem. Este é sem dúvida um acontecimento astronómico que valerá a pena estarmos atentos e atualizados em relação ao mesmo.
Veja mais em: Cometa C/2012 S1 (ISON) – Acontecimento astronómico de 2013

Como funcionam as correntes oceânicas

Rio em Marte...

Cientistas planetários da Agência Espacial Europeia divulgaram imagens 3D da “parte superior da região Reull Vallis de Marte”, que revelam um antigo rio de 1.500 quilômetros que vai de Promethei Terra até a bacia Hellas.

Cientistas descobrem um antigo rio espetacular em MarteO rio era enorme. As imagens da sonda Mars Express, da ESA, mostra que, em algum ponto, o leito do rio tinha 7 quilômetros de largura e 300 metros de profundidade. As câmeras do satélite também revelaram “numerosos afluentes” que abasteciam o rio gigante.
À direita das imagens você pode ver as montanhas de Promethei Terra, “surgindo cerca de 2.500 metros acima das planícies”. Uma paisagem espetacular não muito diferente de algumas partes da Terra.
Como a Terra
A equipe do Mars Express diz que o rio fluía com água abundante até cerca de 3,5 a 1,8 bilhão de anos atrás, durante o período hespério. Depois disso, a era Amazoniana começou, fazendo com que a região de Reull Vallis fosse invadida por uma geleira. Esta geleira esculpiu o vale onde o rio estava, empurrando detritos e gelo e criando os lados afiados que você pode ver nas imagens.
Junto com os dados coletados pela NASA e por robôs da ESA, parece que Marte sofreu o mesmo processo geológico que temos aqui no nosso pequeno planeta azul. 
“Essas analogias estão dando a geólogos planetários tentadoras visões de um passado no planeta vermelho não muito diferente dos eventos do nosso mundo hoje.”
Os pesquisadores acreditam que Reull Vallis é igual a qualquer geleira da Terra – como aquela que você pode ver em Yosemite, mas sem turistas e árvores. Em algum momento, Marte pode muito bem ter sido assim.