quinta-feira, 14 de junho de 2012

Novos velhos conceitos

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu nesta quarta-feira (13) que os países ricos e pobres sigam o "espírito" da convenção firmada na Eco-92, ocorrida em 1992 no Rio. O acordo propôs "ações comuns, porém diferenciadas" a todas as nações para conservação do ambiente.
Os países desenvolvidos alegam que os em desenvolvimento --como é o caso do Brasil-- devem ter mais responsabilidade para auxiliar nas metas de redução mundial dos gases que causam o efeito estufa, responsável pelo aquecimento global.
Já os países em desenvolvimento se defendem usando a convenção da Eco-92. Eles afirmam que já emitem menos gases e que as nações mais ricas é que devem seguir normas mais rígidas. No alvo da discussão está o desenvolvimento econômico e social dos países pobres.
Izabella, que participou nesta quarta-feira da abertura de um ciclo de debates sobre a Rio+20 (conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável) que acontece até o dia 22 de junho no Rio, disse que o evento mundial é o cenário ideal para essa discussão. "É o espaço mais democrático, o da ONU, onde cada país vai buscar seu voto", disse.
A ministra afirmou ainda que o processo da Rio+20 é no "âmbito do multilateralismo" e que as nações convergem para o desenvolvimento sustentável. Após a abertura do debate sobre finanças sustentáveis, Izabella seguiu para um evento no Rio com o ministro da Educação, Aloisio Mercadante.

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