segunda-feira, 12 de março de 2012

Doenças neurodegenerativas


Pesquisadores do Brasil e do exterior buscam origem comum e formas de combater doenças neurodegenerativas
Versão infecciosa da proteína príon (em vermelho) se espalha pelo interior de células nervosas
A bioquímica paulista Vilma Regina Martins passou os últimos 15 anos investigando o papel desempenhado no organismo pela proteína príon celular, a versão saudável da proteína causadora do mal da vaca louca. Em parceria com equipes do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, ela verificou que o príon celular ou PrPc, proteína encontrada na superfície da maioria das células do corpo, em maior quantidade nas células do sistema nervoso central e do sistema imunológico, é fundamental para o desenvolvimento e amadurecimento adequado dos neurônios e para o equilíbrio do sistema de defesa (ver Pesquisa FAPESP n. 148).

Agora, Vilma e seus colaboradores propõem que interferir no funcionamento da PrPc pode ajudar a bloquear o desenvolvimento de outras enfermidades do sistema nervoso central, como o mal de Alzheimer, a doença neurodegenerativa mais comum entre os idosos, e o glioblastoma, o tumor cerebral mais agressivo que se conhece.

Leia mais em: Entre a vaca louca e o Alzheimer. Ricardo Zorzetto

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